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Cidades/Geral
Quarta - 18 de Maio de 2011 às 16:19

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Cerca de 600 funcionários da Usina Itamaraty, localizada no município de Nova Olímpia, estão ameaçando entrar em greve por não aceitar as propostas feitas pela empresa na negociação coletiva que está em andamento.

Em reunião no último dia 15 de maio, eles decidiram permanecer firmes nas reivindicações de melhorias salariais. Eles pedem reajuste de 9.5% sobre o salário, aumento do piso salarial de R$ 659,00 para R$ 695,00 e reajuste nos valores praticados no Programa de Participação nos Lucros e Resultados, alterando o valor mínimo de R$ 700,00 para R$ 1.000,00 e o máximo, de R$ 1.200,00 para R$ 1.800,00. Já a empresa aceita alterar os valores para R$ 750,00 e R$ 1.300,00, respectivamente e oferece reajuste salarial de 6.3%.

Mas segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Fabricação do Álcool em Mato Grosso (SINTIALCOOL), a maior revolta dos trabalhadores é contra a proposta da empresa de substituição do pagamento de horas extras por uma indenização, com valor menor, a ser paga em parcelas.
O presidente do sindicato, Jacil Benedito de Ambrósio, analisa que o reajuste oferecido pela empresa apenas repõe a inflação, não significando ganho real e diminuindo, portanto, o poder de compra no salário. Segundo ele, as propostas patronais significarão 21% de queda no  salário.  “Em 2009 nem tivemos reajuste. Queremos respeito ao trabalhador”.

A próxima reunião com a empresa será marcada para os próximos dias. A indústria Itamaraty  se localiza em Nova Olímpia e emprega moradores do município e de Denise e Açari, que atuam na fabricação de açúcar, destilaria, moenda, oficina mecânica, entre outros.






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