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Cidades/Geral
Quarta - 18 de Maio de 2011 às 10:57
Por: Julia Munhoz

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Um laudo do Instituto Médico Legal (IML) anula a possibilidade de a estudante do curso de Medicina, Dayana Aparecida Jhennffer Alves da Silva, 22 anos, morta na madrugada do dia 29 de março,  ter cometido suicídio. De acordo com a mãe da jovem Maria Joana Alves Lima, a filha teria sofrido uma espécie de mal súbito. Os exames apontaram causa da morte como "indeterminada".

A estudante vinha realizando tratamento contra a depressão e, segundo a mãe, no dia da morte ela estava bem. “Naquela manhã eu a levei para a aula,.Depois ela seguiu para o estágio e no início da noite foi à academia. Ela estava bem”, disse Maria Joana em entrevista exclusiva ao Olhar Direto.

Dayana estava assistindo filme na casa da avó, onde morava, quando por volta das 01h00 começou a passar mal. Nesse momento, a família acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e um estudante de medicina, vizinho da jovem, teria realizado os primeiros atendimentos.

Após algumas horas de tentativa dos médicos do Samu em reanimar a jovem, a morte foi atestada e a Perícia Técninca acionada. Maria Joana pontuou que as equipes de socorro ficaram por  quase duas horas atendendo Dayana. “Às 3 horas da madrugada os médicos olharam pra mim e disseram ‘não tem mais jeito’”.

Como Dayana tomava antidepressivo, o caso foi encaminhado para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) como suspeita de suicídio por envenenamento. As investigações são comandadas pela delegada Anaíde de Barros e, caso a hipótese seja descartada, o inquérito será conduzido para o Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do Planalto e, posteriormente arquivado.

A delegada explicou que ainda não recebeu o laudo, pois aguarda outros exames complementares para atestar a causa da morte da estudante. “Se for morte natural ou situação normal, no caso, sem violência o Cisc arquiva”, explicou Anaíde.

 






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