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Policiais Federais cumpriram mandado de busca e apreensão contra prefeitos acusados de fraudar a Receita Federal
PF apreende documentos de 2 prefeitos
A Polícia Federal cumpriu ontem mandados de busca e apreensão na casa do prefeito de Canabrava do Norte e na prefeitura de Confresa (1.215 e 1.160 quilômetros de Cuiabá, respectivamente). Os prefeitos Lourival Martins Araújo (PPS), de Canabrava, e Gaspar Domingos Lazari (sem sigla), de Confresa, são acusados de envolvimento em uma fraude de R$ 200 milhões na Receita Federal do Brasil.
Durante a operação Apate, policiais federais realizaram prisões no estado de Goiás, onde originou a investigação, e destacaram que 18 órgãos públicos em quatro estados estão envolvidos. O esquema era realizado a partir de liberação de restituições do Imposto de Renda de falsos prestadores de serviços dos órgãos. Os prestadores possuíam rendimentos fictícios que eram inseridos nas Declarações do Imposto Retido na Fonte (Dirf) desde 2006.
Foram investigadas 62 pessoas, incluindo dez prefeitos, e expedidos 13 mandados de prisão. Até a tarde de ontem, 12 deles foram cumpridos e um envolvido não foi localizado.
A Polícia Federal esteve nos municípios mato-grossenses até as 10 horas. De Canabrava levaram documentos referentes a Dirfs e de Confresa, um computador. Outras quatro prefeituras do Estado também podem estar envolvidas nas fraudes, de acordo com investigações dos dois órgãos federais.
Apesar da insistência da reportagem, nenhum dos prefeitos foi localizado para comentar a situação. Segundo uma servidora, o prefeito Gaspar Lazari viajou para Cuiabá após o cumprimento do mandado de busca e apreensão. Ele iria na segunda-feira (16) até a Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana para a assinatura de um convênio.
A operação Apate (espírito da mitologia grega que personifica a fraude) surgiu de uma investigação iniciada em junho de 2010. As declarações falsas causaram maior rombo no estado de Goiás, onde afetou câmaras municipais, fundo municipal de Saúde e 11 prefeituras locais. A prefeitura de Redenção, no Pará, também está envolvida no golpe.
Os investigadores também apontam “fortes indícios” de fraude em mais 35 prefeituras goianas, oito prefeituras paraenses e seis no Tocantins. Ao todo, foram expedidos 82 mandados de busca e apreensão, sendo 18 para os órgãos públicos municipais, 11 em residências de prefeitos e um vereador, com nove em municípios goianos.
Segundo a PF, 24 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Goiânia e Aparecida de Goiânia e 21 em Minaçu (GO), além de pessoas investigadas em Mimoso de Goiás e Porangatu (GO).
Os investigadores não souberam informar por qual fatia do rombo os municípios de Mato Grosso são responsáveis e nem as outras quatro prefeituras suspeitas de participarem do golpe.
Inicialmente, a investigação estava tramitando na 11ª Vara da Justiça Federal em Goiânia, mas, devido à confirmação da participação de prefeitos (que têm foro privilegiado), foi repassada para o Tribunal Regional Federal da 1ª Região.
Durante a operação Apate, policiais federais realizaram prisões no estado de Goiás, onde originou a investigação, e destacaram que 18 órgãos públicos em quatro estados estão envolvidos. O esquema era realizado a partir de liberação de restituições do Imposto de Renda de falsos prestadores de serviços dos órgãos. Os prestadores possuíam rendimentos fictícios que eram inseridos nas Declarações do Imposto Retido na Fonte (Dirf) desde 2006.
Foram investigadas 62 pessoas, incluindo dez prefeitos, e expedidos 13 mandados de prisão. Até a tarde de ontem, 12 deles foram cumpridos e um envolvido não foi localizado.
A Polícia Federal esteve nos municípios mato-grossenses até as 10 horas. De Canabrava levaram documentos referentes a Dirfs e de Confresa, um computador. Outras quatro prefeituras do Estado também podem estar envolvidas nas fraudes, de acordo com investigações dos dois órgãos federais.
Apesar da insistência da reportagem, nenhum dos prefeitos foi localizado para comentar a situação. Segundo uma servidora, o prefeito Gaspar Lazari viajou para Cuiabá após o cumprimento do mandado de busca e apreensão. Ele iria na segunda-feira (16) até a Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana para a assinatura de um convênio.
A operação Apate (espírito da mitologia grega que personifica a fraude) surgiu de uma investigação iniciada em junho de 2010. As declarações falsas causaram maior rombo no estado de Goiás, onde afetou câmaras municipais, fundo municipal de Saúde e 11 prefeituras locais. A prefeitura de Redenção, no Pará, também está envolvida no golpe.
Os investigadores também apontam “fortes indícios” de fraude em mais 35 prefeituras goianas, oito prefeituras paraenses e seis no Tocantins. Ao todo, foram expedidos 82 mandados de busca e apreensão, sendo 18 para os órgãos públicos municipais, 11 em residências de prefeitos e um vereador, com nove em municípios goianos.
Segundo a PF, 24 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Goiânia e Aparecida de Goiânia e 21 em Minaçu (GO), além de pessoas investigadas em Mimoso de Goiás e Porangatu (GO).
Os investigadores não souberam informar por qual fatia do rombo os municípios de Mato Grosso são responsáveis e nem as outras quatro prefeituras suspeitas de participarem do golpe.
Inicialmente, a investigação estava tramitando na 11ª Vara da Justiça Federal em Goiânia, mas, devido à confirmação da participação de prefeitos (que têm foro privilegiado), foi repassada para o Tribunal Regional Federal da 1ª Região.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/91671/visualizar/
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