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Internacional
Sexta - 13 de Maio de 2011 às 09:58

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A economia dos 17 países da zona do euro cresceu 0,8% no primeiro trimestre do ano, indicando uma melhoria em relação aos últimos três meses de 2010, quando houve crescimento de 0,3%.

A Alemanha, maior economia do bloco, foi a principal responsável pelo resultado melhor do que o esperado no início deste ano, com um crescimento de 1,5% no período.

Os dados divulgados pelos países que adotam a moeda única europeia também mostram um surpreendente crescimento de 0,8% na Grécia, país que vem sofrendo uma grave crise por causa das dúvidas sobre sua capacidade de honrar suas dívidas públicas.

Portugal, outro país atingido pela crise da dívida e que na semana passada anunciou o recebimento de um pacote de ajuda do FMI e da União Europeia, entrou oficialmente em recessão, com crescimento negativo pelo segundo trimestre consecutivo (-0,6% no último trimestre de 2010 e -0,7% nos primeiros três meses de 2011).

A França registrou crescimento de 1%, e a Itália e a Espanha, outros dois países que enfrentam dificuldades econômicas, tiveram crescimentos de 0,1% e 0,3%, respectivamente.

Apesar do crescimento além do esperado no primeiro trimestre deste ano na zona do euro, muitos analistas preveem uma desaceleração no segundo trimestre, por conta das dificuldades enfrentadas por muitos países da região.

DEMANDA INTERNA

Os dados divulgados nesta semana mostram que tanto as exportações quanto as importações alemãs cresceram no mês passado para seu maior nível desde que começaram os registros, em 1950.

Segundo a agência de estatísticas do governo alemão, a demanda interna foi o principal motor do crescimento do país no último período.

Na França, o crescimento verificado no primeiro trimestre deste ano foi o maior desde o segundo trimestre de 2006, ainda antes da crise econômica global.

A ministra da Economia da França, Christine Lagarde, disse que os dados a deixam confiante de que a previsão do governo para crescimento em 2001, de 2%, possa ser alcançada.

Segundo ela, o crescimento francês no primeiro trimestre foi impulsionado por uma produção industrial mais forte que o esperado.






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