Presidente da Famasul encerra gestão no MS Competitivo
O presidente Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, passa a presidência do movimento MS Competitivo para o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso do Sul (Fecomércio MS), Edison Ferreira de Araújo. A posse oficial da gestão para o triênio 2011/14 será realizada na quinta-feira (12), às 19h, no auditório do Senac Campo Grande, na rua Francisco Xavier, 75. Na oportunidade, será lançado o Prêmio à Micro e Pequena Empresa Brasil (PME) e o Prêmio de Qualidade de Gestão de Mato Grosso do Sul (PQG/MS). Eduardo Riedel lembra que o movimento surgiu em 2005, em parceria com o Sebrae e demais entidades, e reforça que a sociedade vai demandar cada vez modelos de gestão mais profissionalizados. “É um movimento calçado no objetivo de desenvolver a excelência em gestão de empresas e instituições. Tenho certeza que ao assumir o MS competitivo, Edison vai ampliar ainda mais o alcance do prêmio e, consequentemente, contribuir para a profissionalização da gestão no Estado”, acentua o dirigente. O presidente da Fecomércio lembra que um dos objetivos do MS Competitivo é atrair parceiros locais e incentivar a participação dos associados do Movimento Brasil Competitivo (MBC) com representações no Estado. Também são objetivos do movimento promover a competitividade do setor produtivo de MS e agregar inovação e tecnologia aos setores produtivos sul-mato-grossenses. Além de Riedel e Araújo, a posse terá pronunciamento do representante da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), Francisco Teixeira, e do diretor e presidente do MBC, Erik Camarano. O lançamento dos prêmios será precedido do depoimento do empresário Alex Furtado, vencedor da etapa nacional da edição 2010. O Movimento Brasil Competitivo é uma Organização de Sociedade Civil de Interesse público, criado em 2001 com o propósito melhorar a competitividade organizações privadas e a qualidade e produtividade das organizações públicas de maneira sustentável, refletindo na melhoria da qualidade de vida da população brasileira. O movimento chegou a Mato Grosso do Sul em 2004, mas somente no ano seguinte o MS Competitivo foi oficializado e desde então atua na mobilização de lideranças com vistas a consolidar as cadeias produtivas que fortalecem a vocação natural do Estado, agregando qualidade de vida para a população sul-mato-grossense.
A Crítica de Campo Grande
Suinocultores gaúchos têm prejuízos de até R$ 50 por animal vendido. Após uma recente alta apresentada nos preços dos suínos vivos durante os meses de janeiro e fevereiro, os suinocultores gaúchos voltam a ter dificuldades com os preços pagos pelos animais. Alguns produtores chegam a ter prejuízos que variam de R$ 35,00 a R$ 50,00 por animal vendido o que, ao final do mês, acaba causando dificuldades financeiras em seus orçamentos. Atualmente, o custo de produção, segundo os produtores, está entre R$ 2,50 e R$ 2,60 o kg, enquanto que o preço comercializado está em R$ 2,10. No entanto, nesse período em que foi verificada a queda nos preços pagos aos produtores, o preço pago pelo consumidor na compra da carne suína, no atacado e no varejo, se manteve estável, sem alterações. Além disso, a queda nas exportações nos primeiros quatro meses do ano acabou causando um acúmulo na produção, a qual ficou retraída no mercado interno, diminuindo o preço pago ao produtor. Com esse panorama há, inclusive, vários produtores desmotivados, tendo em vista a falta de rentabilidade do segmento. A recente prorrogação da isenção do ICMS sobre a carne suína no Rio Grande do Sul, publicada no Diário Oficial na última sexta-feira (06/05), veio em boa hora, pois com a medida, os produtores, nas saídas interestaduais de suínos vivos, ganham em torno de R$ 0,20 pelo quilo do animal. No comércio interestadual, há suinocultores que chegam a vender cerca de 95% de sua produção para outros estados, como Paraná, Santa Catarina e São Paulo, tendo de arcar, inclusive, com todas as despesas de transporte. Em janeiro desse ano, o preço médio do quilo do suíno vivo não integrado estava em R$ 2,66, enquanto que o integrado era de R$ 2,42. Já em fevereiro, o não integrado caiu para R$ 2,29 e o integrado para 2,24. Em março, nova queda. O não integrado passou para R$ 2,27 e o integrado caiu para R$ 2,10. Na última pesquisa, realizada na semana passada (03 de maio), o não integrado baixou ainda mais, chegando a R$ 2,25. Queda nas exportações no RS e na participação das exportações do País. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), nos primeiros quatro meses do ano (janeiro até abril), o Rio Grande do Sul exportou 56.076 toneladas de carne suína, enquanto que no mesmo período de 2010, o estado exportou 73.001 ton, apresentado uma queda de 23,18%. No faturamento, também houve queda neste período, de 8,72%. Neste ano, as exportações gaúchas renderam R$ 163,8 milhões, enquanto que, no ano passado, o valor foi de R$ 179,5 milhões. A queda se reflete também na participação gaúchas no total exportado pelo Brasil. Embora o estado siga como o maior exportador brasileiro de carne suína, essa margem caiu. Em 2010 a participação foi de 38,41% e, nos primeiros meses desse ano, caiu para 33,16%. Desde 2006, quando a participação passou para 48,49%, a mesma vem caindo, ano, após ano. PNDS busca reverter a situação com ações de incentivo ao consumo. Por esses e outros motivos a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), em conjunto com o SEBRAE Nacional e a CNA estão desenvolvendo, juntamente com as associações estaduais de criadores de suínos, o Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS), que busca aumentar o consumo de carne suína per capita no Brasil em 2 kg. No Rio Grande do Sul, o PNDS está sendo desenvolvido pela Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs) e pelo SEBRAE RS. (Acsurs )
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