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Maior estoque em 5 anos
Mato Grosso alcançou no ano passado a marca de 656.542 empregos formais, número recorde para série histórica do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), iniciada regionalmente em 2006. Na comparação com os resultados do ano anterior houve expansão de 5,48%, já que em 2009 o estoque de trabalhadores formais somou 622.459. Em valores absolutos, esse aumento anual representa a criação de 34,1 mil novas frentes de trabalho (resultado de 2010 menos 2009). E deste volume efetivo de novas vagas, o segmento do comércio, com 13.026 postos, foi responsável por 38,21% do saldo de 34,1 mil vagas contabilizado por Mato Grosso. Os dados são da Relação Anual de Informações Sociais (Rais 2010), divulgados ontem pelo MTE. Os números levam em consideração empregados com carteira assinada (celetistas) como também os servidores públicos (estatutários).
Além do recorde, os números revelam o avanço da remuneração média do mato-grossense que cresceu 6,11%, o maior percentual da região Centro-oeste e o terceiro maior do Brasil, ultrapassando inclusive a média nacional, que ficou em 2,57%.
A empregabilidade avançou em todos os setores da atividade econômica mato-grossense, com exceção do setor da Administração Pública, que encolheu 0,25% no período, passando de 131.189 em 2009 para 130.862 até 31 de dezembro do ano passado. Além do avanço anual de 9,10% no volume de vagas disponibilizadas pelo comércio, outros importantes segmentos tiveram sua performance destacada na Rais 2010. “Serviços” atingiu oferta de 7,9 mil postos e expansão de 5,70% e a construção civil gerou 5,5 mil empregos (+19,82%). (Veja detalhes no quadro)
Para o diretor da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL/Cuiabá), João Bosco Linhares Nunes, o aumento em todas as áreas apontadas pelo MTE se refere muito mais à formalização crescente do trabalho do que a vagas abertas. “Há elevação de vagas, pois o país está abrindo mais oportunidades e empresas. Mas há também e muito mais uma conscientização por parte do brasileiro em registrar seus funcionários e de outro lado o trabalhador buscando esta formalização para ter acesso a seus direitos. Esta é uma forma de evitar a judicialização da relação de trabalho, buscando-se o registro tanto do office boy quanto da empregada doméstica, do gerente ao vendedor. O empresário brasileiro está migrando para uma maior consciência em relação à CLT {Consolidação das Leis Trabalhistas}”.
As estatísticas da Rais 2010 mostram a expansão do vínculo nos estabelecimentos, como o observado pelo diretor da CDL/Cuiabá. Em 2009, Mato Grosso registrou 65.068 estabelecimentos sem vínculo e 66.067 com vínculo. Em 2010, o número de sem vínculos caiu para 64.259 e os de vínculo aumentou para 70.877 estabelecimentos.
No Brasil foram criadas 2,86 milhões de vagas formais em 2010. O crescimento em relação a 2009 foi de 6,94%.
REMUNERAÇÃO – Na comparação anual entre dezembro de 2009 e dezembro de 2010, o trabalhador mato-grossense teve incremento real de 6,11% na remuneração média que passou de R$ 1.444,63 para R$ 1.532,91. A variação relativa (em percentual) é a maior do Centro-oeste, mas os maiores salários estão no Distrito Federal, cuja média é de R$ 3.667,79. No Brasil, os maiores avanços relativos foram observados na Paraíba (8,41%) e no Rio Grande do Norte (6,15%). A média nacional aumentou 2,57%, de R$ 1.698,35 para R$ 1.742,00.
Entre os subsetores da economia local, o que mais incrementou a remuneração foi o da indústria química de produtos farmacêuticos, veterinários. A média salarial avançou 45,37%, passando de R$ 1.236,10 R$ 1.796,88. Em seguida está Administração Pública Direta e Autárquica com médias de R$ 2.257,46 para R$ 2.592,95 (+14,86%).
PERFIL – Do total de 656.542 trabalhadores, 414.205 são homens e apenas 242.337 são mulheres. Na comparação com os dados referentes a 2009, o contingente feminino avançou em 12.578, enquanto o masculino em 21.505.
Em relação ao nível de instrução, o quadro em 2009 era de 133.610 homens com ensino médio completo e 94.862 mulheres. Porém, no ensino superior completo eram 54.233 mulheres para 36.414 homens. Em 2010, o volume de homens com ensino médio completo avançou para 151.844 e o de mulheres, para 104.842. Com ensino superior completo são 38.615 homens e 55.824 mulheres.
RAIS – A Relação é um Registro Administrativo anual e obrigatório a todos os estabelecimentos existentes no território nacional e traz informações macro sobre o mercado de trabalho formal.
Além do recorde, os números revelam o avanço da remuneração média do mato-grossense que cresceu 6,11%, o maior percentual da região Centro-oeste e o terceiro maior do Brasil, ultrapassando inclusive a média nacional, que ficou em 2,57%.
A empregabilidade avançou em todos os setores da atividade econômica mato-grossense, com exceção do setor da Administração Pública, que encolheu 0,25% no período, passando de 131.189 em 2009 para 130.862 até 31 de dezembro do ano passado. Além do avanço anual de 9,10% no volume de vagas disponibilizadas pelo comércio, outros importantes segmentos tiveram sua performance destacada na Rais 2010. “Serviços” atingiu oferta de 7,9 mil postos e expansão de 5,70% e a construção civil gerou 5,5 mil empregos (+19,82%). (Veja detalhes no quadro)
Para o diretor da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL/Cuiabá), João Bosco Linhares Nunes, o aumento em todas as áreas apontadas pelo MTE se refere muito mais à formalização crescente do trabalho do que a vagas abertas. “Há elevação de vagas, pois o país está abrindo mais oportunidades e empresas. Mas há também e muito mais uma conscientização por parte do brasileiro em registrar seus funcionários e de outro lado o trabalhador buscando esta formalização para ter acesso a seus direitos. Esta é uma forma de evitar a judicialização da relação de trabalho, buscando-se o registro tanto do office boy quanto da empregada doméstica, do gerente ao vendedor. O empresário brasileiro está migrando para uma maior consciência em relação à CLT {Consolidação das Leis Trabalhistas}”.
As estatísticas da Rais 2010 mostram a expansão do vínculo nos estabelecimentos, como o observado pelo diretor da CDL/Cuiabá. Em 2009, Mato Grosso registrou 65.068 estabelecimentos sem vínculo e 66.067 com vínculo. Em 2010, o número de sem vínculos caiu para 64.259 e os de vínculo aumentou para 70.877 estabelecimentos.
No Brasil foram criadas 2,86 milhões de vagas formais em 2010. O crescimento em relação a 2009 foi de 6,94%.
REMUNERAÇÃO – Na comparação anual entre dezembro de 2009 e dezembro de 2010, o trabalhador mato-grossense teve incremento real de 6,11% na remuneração média que passou de R$ 1.444,63 para R$ 1.532,91. A variação relativa (em percentual) é a maior do Centro-oeste, mas os maiores salários estão no Distrito Federal, cuja média é de R$ 3.667,79. No Brasil, os maiores avanços relativos foram observados na Paraíba (8,41%) e no Rio Grande do Norte (6,15%). A média nacional aumentou 2,57%, de R$ 1.698,35 para R$ 1.742,00.
Entre os subsetores da economia local, o que mais incrementou a remuneração foi o da indústria química de produtos farmacêuticos, veterinários. A média salarial avançou 45,37%, passando de R$ 1.236,10 R$ 1.796,88. Em seguida está Administração Pública Direta e Autárquica com médias de R$ 2.257,46 para R$ 2.592,95 (+14,86%).
PERFIL – Do total de 656.542 trabalhadores, 414.205 são homens e apenas 242.337 são mulheres. Na comparação com os dados referentes a 2009, o contingente feminino avançou em 12.578, enquanto o masculino em 21.505.
Em relação ao nível de instrução, o quadro em 2009 era de 133.610 homens com ensino médio completo e 94.862 mulheres. Porém, no ensino superior completo eram 54.233 mulheres para 36.414 homens. Em 2010, o volume de homens com ensino médio completo avançou para 151.844 e o de mulheres, para 104.842. Com ensino superior completo são 38.615 homens e 55.824 mulheres.
RAIS – A Relação é um Registro Administrativo anual e obrigatório a todos os estabelecimentos existentes no território nacional e traz informações macro sobre o mercado de trabalho formal.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/91909/visualizar/
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