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Economia
Quinta - 12 de Maio de 2011 às 16:07

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A equipe diretiva da Suzano Papel e Celulose apresentou para jornalistas, nesta quarta-feira (11), os resultados financeiros do primeiro trimestre do ano. A companhia divulgou um lucro líquido de R$ 143,8 milhões neste período - a quantia é 16,9% maior que a efetivada no primeiro trimestre do ano passado. Com relação ao Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) a empresa anunciou o valor de R$ 349,3 milhões entre janeiro a março, com crescimento de 11,1% sobre a geração de caixa operacional de um ano antes. Já a margem Ebitda teve ligeira alta de 32,4% para 33%, ante 51,9% do primeiro trimestre de 2010 e 31,7% do quarto trimestre do ano passado. O Ebtida do primeiro trimestre considera o efeito não recorrente da venda de ativos em Minas Gerais. Em seu  balanço, a Suzano apontou que embora favorecido por variações cambiais, o lucro foi impactado negativamente por menor volume de vendas e efeitos de imposto de renda. Na comparação com o quarto trimestre do último ano, o ganho da Suzano recuou 42,6%. O endividamento no exercício do primeiro trimestre ficou na margem de R$ 6,9 milhões, apenas R$ 300 mil acima do acumulado no primeiro trimestre de 2010. A dívida líquida cresceu com a aquisição da Conpacel. “Neste primeiro trimestre só tivemos desembolso, mas as debêntures entram em junho, o que trará mudanças nos números”, afirma Bernardo Szpigel, diretor financeiro e de relações com investidores. O recuo trimestral, segundo a companhia, foi decorrente de fatores como menor volume de venda de papel, queda no preço médio da celulose e aumento do preço do papel, além de variações cambiais.

Vendas

No que se refere a vendas, a empresa registrou um total de 431 toneladas no primeiro trimestre, com incremento de 12 % sobre o número no mesmo período de 2010. A venda total de papel foi de 246 toneladas. O maior volume de vendas de celulose se manteve para o mercado externo. Europa e a Ásia dividiram o primeiro lugar  (ambas com 35%). Depois veio o Brasil com 19%, América do Norte (10%) e América do Sul e Central com 1% apenas. Já as vendas de  papel tiveram movimento contrário. A maior parte negociada (58%) foi destinada para clientes brasileiros. Em segundo lugar, com (20%) ficaram América do Sul e Central; em terceiro a América do Norte (11%), depois Europa com (9%) e Ásia (2%). (CeluloseOnline)






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