A 2ª Delegacia de Investigações do Narcotráfico (DIN) do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc) do Rio Grande do Sul anunciou nesta quinta-feira que já houve uma apreensão da nova droga conhecida como oxi no Estado. De acordo com o delegado Rodrigo Zucco, o entorpecente foi apreendido em 25 de abril, na Vila Mário Quintana, bairro Rubem Berta, em Porto Alegre.
Na ocasião, foram presos três integrantes da quadrilha Bala na Cara e apreendidos, além de 300 g de oxi, 8 kg de maconha e cerca de R$ 1,2 mil, sendo que R$ 800 em moedas e notas de R$ 2. Os valores pequenos chamaram a atenção da polícia. Enquanto a pedra de crack custa em média R$ 5, o oxi é vendido por R$ 2. No total, 28 integrantes do grupo já foram presos pela polícia.
O delegado acredita que a nova droga tenha entrado no País pela Região Norte, na fronteira com a Bolívia, onde era trocada por veículos roubados e outras drogas. O oxi já foi apreendido no Acre, Bahia, São Paulo e Paraná. O delegado explica que o entorpecente é resultado de uma mistura de pasta-base de cocaína, querosene e cal virgem, e até ácido de bateria, o que provoca efeitos mais devastadores do que o crack. Já no primeiro mês de uso, os dentes podem cair e, no terceiro mês, pode levar o usuário à morte.
O Denarc confirmou a origem da droga como sendo a Bolívia. O oxi está sendo analisado pelo Instituto Geral de Perícias (IGP). Essa foi a primeira apreensão do entorpecente no Rio Grande do Sul e o delegado frisou que isso "não significa que a droga esteja disseminada no Estado".
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