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Quarta - 11 de Maio de 2011 às 20:38

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Diversos dirigentes que foram acusados de corrupção no processo eleitoral para escolher as sedes das Copas de 2018 e 2022 negaram, nesta quarta-feira, as denúncias feitas sobre eles.

na eleição das sedes das Copasnesta terça-feira

Acusado pelo ex-presidente da Federação Inglesa de Futebol (FA) Lorde Triesman de terem pedido dinheiro e presentes em troca de seus votos na candidatura inglesa para sediar a Copa de 2018, Jack Warner, presidente da Concacaf negou veementemente as acusações.

Segundo as denúncias feitas pelo ex-presidente da Federação Inglesa de Futebol (FA) Lorde Triesman em uma sessão de inquérito no Parlamento inglês nesta terça-feira, Jack Warner, presidente da Concacaf, teria pedido cerca de R$ 6,6 milhões para construir um centro educacional em Trinidad e Tobago, além de R$ 1,3 milhão para comprar os direitos de transmissão da Copa para o Haiti. Nesta quarta-feira, Warner disse que "riu pra diabos" quando ficou sabendo das alegações de Triesman.

- Em primeiro lugar, eu ri pra diabos, porque esses caras demoraram de dezembro até agora para dizer q eu tenho 2,5 milhões de libras (R$ 6,6 milhões). Eu nunca pedi nada a ninguém. Quando esses caras vieram aqui, eu prometi ajudar. Mostrei a eles um lugar onde eles poderiam montar uma quadra. Eles prometeram voltar, mas nunca voltaram - disse Warner, nesta quarta-feira.

- O que é doloroso é que a FA gastou R$ 50 milhões em uma candidatura, mas o único voto que receberam é o do membro inglês (do Comitê Executivo da Fifa). Como assim nenhum membro da Europa votou neles? Eles estão procurando motivos. Por que eles não se sentam e perguntam por que nenhum membro europeu votou neles? - indagou o presidente da Concacaf, que acrescentou que ninguém na Fifa leva a sério as acusações feitas por Triesman.

Presidente da Confederação Asiática, ex-presidente do Comitê de Candidatura Qatar 2022 e candidato à presidência da Fifa, Mohamed bin Hammam também negou as acusações feitas pelo jornal inglês "Sunday Times" e apresentadas na sessão de inquérito do Parlamento inglês de que a candidatura qatariana teria comprado os votos do membros africanos do Comitê Executivo da Fifa.

- Eu posso assegurar que nada assim aconteceu da nossa parte. Se alguém quer danificar reputações dessa maneira, então tem que providenciar provas. Vocês não podem simplesmente acusar as pessoas assim. Não aconteceu - declarou o qatariano.

A Federação Qatariana de Futebol também emitiu um comunicado negando categoricamente as acusações.

- Como o próprio "Sunday Times" alega, essas acusações permanecem não comprovadas. Elas permanecerão não comprovadas porque são falsas - informou a entidade.

Presidente da Confederação Africana de Futebol (CAF), o camaronês Issa Hayatou, que teria recebido R$ 2,4 milhões da candidatura do Qatar em troca de seu voto no pleito para o Mundial de 2022, também declarou sua inocência. O marfinense Jacques Anouma também teria votado no Qatar em troca de R$ 2,4 milhões.

- Esse tipo de denúncia, que cria e propaga informações falsas para destruir a reputação, a liderança e a integridade, não vai ter sucesso - informou a CAF em um comunicado oficial divulgado em seu site.

Na terça-feira, o Ricardo Teixeira e Nicolás Leoz, que também foram acusados de corrupção, emitiram declarações rebatendo as denúncias de Triesman por meio da CBF e da Conmebol, respectivamente.






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