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Economia
Quarta - 11 de Maio de 2011 às 18:20

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A taxa de câmbio brasileira alcançou o seu maior patamar desde o final de março, numa sessão marcada pelo derretimento das commodities e o mau humor do mercado mundial frente às notícias da China, e também dos EUA.

O dólar comercial foi trocado por R$ 1,620, alta de 0,93%, nas últimas operações desta quarta-feira, após oscilar entre R$ 1,626 e R$ 1,607. Já o dólar turismo foi vendido por R$ 1,720 e comprador por R$ 1,560 nas casas de câmbio paulistas.

Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) cai 1,67%, aos 63.795 pontos. O giro financeiro é de R$ 5,18 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York perde 1,25%.

O Banco Central informou que o fluxo cambial no início do mês (até dia 6) estava positivo em US$ 3,595 bilhões, abaixo dos US$ 3,711 bilhões registrados no mesmo período (os primeiros cinco dias úteis) em maio do ano passado.

Mas o saldo cambial acumulado neste ano --US$ 40,72 bilhões- ainda continua bem acima dos US$ 8,74 bilhões registrados nos cinco meses do ano passado.

Pela manhã, o mercado não repercutiu bem os números publicados na China, que mostraram um crescimento da produção industrial decepcionante, sem que as taxas de inflação tenham amenizado as preocupações dos agentes financeiros. Há semanas teme-se que Pequim lance uma nova rodada de medidas restritivas ao crescimento econômico, de forma a combater a alta dos preços.

Preocupações com a China têm impacto direto sobre os preços das commodities --em um dos melhores exemplos, o barril do petróleo caiu 4,7%, para US$ 98,9 na praça de Nova York (Nymex).

Os EUA também não mostraram notícias animadoras: o deficit comercial (US$ 48,2 bilhões) cresceu além do previsto por economistas, o que alimentou apreensões pelo ritmo de recuperação dessa economia.

JUROS FUTUROS

No segmento de juros futuros da BM&F, as taxas negociadas apontaram direções mistas. A FGV publicou que a inflação medida pelo IGP-M (primeira estimativa) foi de 0,70% em maio ante variação de 0,55% apurada no mesmo período de abril. No acumulado dos últimos 12 meses, a variação é de 10,06%.

Para julho, a taxa prevista passou de 11,99% ao ano para 12%; para janeiro de 2012, a taxa projetada cedeu de 12,29% para 12,28%. E no contrato para janeiro de 2013, a taxa prevista recuou de 12,56% para 12,52%. Esses números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.






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