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Tecnologia
Quarta - 11 de Maio de 2011 às 16:38

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Parece um notebook, mas é um Chromebook --um tipo de notebook mais rápido e que usa o armazenamento on-line de programas e arquivos, como e-mails, músicas e documentos.

O Google anunciou hoje seus primeiros Chromebooks, em parceria com Samsung e Acer. A apresentação ocorreu no Google I/O, evento da empresa em San Francisco voltado para desenvolvedores de aplicativos.

O notebook estará à venda a partir de 15 de junho, nos EUA e em outros seis países: Reino Unido, França, Alemanha, Holanda, Itália e Espanha. Entre as operadoras de telefonia parceiras, está a espanhola Telefonica.

O Chromebook da Samsung custará a partir de US$ 429 (cerca de R$ 730), com tela de 12,1 polegadas e cerca de oito horas de duração de bateria. Já o da Acer terá preço de US$ 349, com tela de 11,6 polegadas e 6,5 horas de bateria.

Nos EUA, os modelos com 3G das duas fabricantes incluirão um plano gratuito de 100 Mbytes por mês, da operadora Verizon.

"Você abre, liga, loga e navega. Oito segundos. Nada de ficar esperando. Você vai ler seus e-mails em poucos segundos", disse Linus Upson, vice-presidente de engenharia do Google, a jornalistas.

O Chromebook usa o sistema operacional Chrome OS, apresentado no final do ano passado como um programa-piloto, num notebook chamado CR-48. Segundo a empresa, um milhão de pedidos foram feitos para realizar testes no novo produto, e milhares foram despachados pelos EUA e fora do país.

A aparência do Chrome OS é como a do navegador de internet Chrome, que hoje é usado por 160 milhões de pessoas pelo mundo, contra 70 milhões um ano atrás.

Segundo os engenheiros do Google, o notebook terá diversas camadas de segurança, e não será necessário comprar e manter programas antivírus. Outra vantagem é que as atualizações serão automáticas, fazendo com que o Chrome OS fique ainda mais rápido com o tempo.

Aplicativos, jogos, fotos, músicas, e-mails, documentos ficarão disponíveis em qualquer lugar, podendo ser acessados de qualquer Chromebook.

"Se você não confia no Google, pode armazenar em outros lugares, em outras nuvens particulares, de outras empresas", disse Sundar Pichai, vice-presidente do Chrome, ao ser questionado sobre a confiabilidade da empresa em tomar conta de todos os dados do usuário.






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