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Cidades/Geral
Quarta - 11 de Maio de 2011 às 14:13

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A produção industrial cresceu, em março, em 7 das 14 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O avanço registrado na Pesquisa Industrial Mensal/Produção Física Regional, divulgada nesta terça-feira (10) pelo instituto, foi maior nos locais que tinham apresentado queda da produção em fevereiro, como a Bahia, que neste levantamento registrou aumento de 7%, e a região Nordeste, com crescimento de 6,2%.

O ritmo da indústria também seguiu em alta no Ceará (2%), Rio Grande do Sul (1,9%), em São Paulo (1,6%), no Espírito Santo (1,6%) e Paraná (1,1%). Entre as regiões que apresentaram queda da produção, o Amazonas registrou a pior taxa, com 8,9%, seguido pelo Pará (-4,6%), Rio de Janeiro (-3,8%), por Pernambuco (-2,2%), Santa Catarina (-1,2%), Goiás (-0,6%) e Minas Gerais (-0,1%).

O crescimento médio nacional da indústria em março foi de 0,5%, em relação ao mês anterior, conforme informou o IBGE na semana passada. Considerando o resultado dos 3 primeiros meses de 2011, a produção industrial aumentou 1,3% em relação ao trimestre anterior. As maiores taxas foram registradas no Espírito Santo (8,3%), Paraná (5,7%), Amazonas (3,7%), em São Paulo (2,2%) e no Ceará (2,1%). Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, a expansão ocorreu em 7 locais pesquisados e, mais uma vez, o Espírito Santo (11,3%) lidera a lista dos resultados positivos, seguido pelo Paraná (4,8%), por Minas Gerais (4,5%), São Paulo (3,8%) e pelo Rio de Janeiro (2,7%).

Segundo o IBGE, o crescimento mais significativo nesses locais é resultado da forte presença de segmentos da produção de bens de consumo duráveis, como automóveis, celulares e motocicletas, de bens de capital, usados para a construção, transportes e fins industriais, e dos setores extrativos, como petróleo, gás natural e minérios de ferro.

Os dados do IBGE mostram, no entanto, que, na comparação com igual período de 2010, a indústria apresentou, em março deste ano, redução no ritmo de produção em 10 dos 14 locais pesquisados. De acordo com o instituto, esse resultado se deve, em grande parte, ao fato de março de 2011 ter 2 dias úteis a menos do que em 2010.






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