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Justiça condena pintor por estupro
O pintor Miguel Dionízio da Silva, de 52 anos, foi condenado a 10 anos de prisão pelo abuso sexual de uma menina de cinco anos, ocorrido em outubro do ano passado em Cáceres (225 km a oeste de Cuiabá). A sentença foi proferida anteontem pelo juiz da Terceira Vara Criminal da Comarca de Cáceres, Jorge Alexandre Martins Ferreira.
As investigações realizadas pela Polícia Civil apontam que o crime ocorreu em outubro do ano passado na chácara pertencente a avó da vítima. A menina estava acompanhada de uma prima e o abuso ocorreu numa casa da propriedade rural.
De acordo com as investigações, ao ver as crianças na casa, o homem pegou a vítima no colo, tirou a roupa dela e a deitou em seu braço. Em seguida, o pintor abaixou o short que vestia, colocou o pênis para fora e abusou sexualmente da menina.
Como a menina estava demorando para voltar, a tia da vítima sentiu falta das crianças e foi até a casa ao lado, onde flagrou o abuso sexual.
No dia seguinte, o pai da menina foi buscá-la e, ao tomar conhecimento do caso, foi até a Delegacia de Polícia registrar boletim de ocorrência.
O pintor, por sua vez, negou que tenha praticado o abuso, embora tenha admitido que estava alcoolizado no dia do fato e que não se lembrava de nada.
Embora o acusado negue a prática de abuso, o magistrado destacou que nenhuma prova foi apresentada para que o eximisse da culpa. Ele levou em conta o depoimento de oito testemunhas e o laudo pericial que confirmou as lesões.
Em sua decisão, o magistrado assinalou que crimes desta natureza nem sempre deixam vestígios materiais, mas frisa que neste caso as “provas são claras, tanto no inquérito policial, quanto em Juízo”, observou.
Por se tratar de crime hediondo e réu preso, o advogado de defesa poderá recorrer da sentença, mas o pintor deverá aguardar preso a decisão do Tribunal de Justiça. Como se trata do cumprimento de dois quintos da pena, ele poderá ganhar progressão de penas após quatro anos. (AR)
As investigações realizadas pela Polícia Civil apontam que o crime ocorreu em outubro do ano passado na chácara pertencente a avó da vítima. A menina estava acompanhada de uma prima e o abuso ocorreu numa casa da propriedade rural.
De acordo com as investigações, ao ver as crianças na casa, o homem pegou a vítima no colo, tirou a roupa dela e a deitou em seu braço. Em seguida, o pintor abaixou o short que vestia, colocou o pênis para fora e abusou sexualmente da menina.
Como a menina estava demorando para voltar, a tia da vítima sentiu falta das crianças e foi até a casa ao lado, onde flagrou o abuso sexual.
No dia seguinte, o pai da menina foi buscá-la e, ao tomar conhecimento do caso, foi até a Delegacia de Polícia registrar boletim de ocorrência.
O pintor, por sua vez, negou que tenha praticado o abuso, embora tenha admitido que estava alcoolizado no dia do fato e que não se lembrava de nada.
Embora o acusado negue a prática de abuso, o magistrado destacou que nenhuma prova foi apresentada para que o eximisse da culpa. Ele levou em conta o depoimento de oito testemunhas e o laudo pericial que confirmou as lesões.
Em sua decisão, o magistrado assinalou que crimes desta natureza nem sempre deixam vestígios materiais, mas frisa que neste caso as “provas são claras, tanto no inquérito policial, quanto em Juízo”, observou.
Por se tratar de crime hediondo e réu preso, o advogado de defesa poderá recorrer da sentença, mas o pintor deverá aguardar preso a decisão do Tribunal de Justiça. Como se trata do cumprimento de dois quintos da pena, ele poderá ganhar progressão de penas após quatro anos. (AR)
Fonte:
Do Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/9213/visualizar/
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