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Internacional
Domingo - 08 de Maio de 2011 às 20:14

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Em foto do arquivo, Kate McCann segura cartazes com a foto da filha durante audiência no Tribunal Civil
Em foto do arquivo, Kate McCann segura cartazes com a foto da filha durante audiência no Tribunal Civil

Quatro anos após o desaparecimento de Madeleine McCann, sua mãe, Kate, publica um livro onde relata o "pesadelo sem fim" e "as visões horríveis" que teve sobre o paradeiro da filha, segundo trechos publicados pela imprensa britânica.

No livro, que será lançado na próxima quinta-feira (12), quando se comemora aniversário de 7 anos da menina, Kate McCann renova suas críticas em relação ao modo como a polícia portuguesa conduziu a investigação.

Madeleine desapareceu no dia 3 de maio de 2007, aos três anos de idade. Ela dormia em um quarto do complexo turístico de Praia da Luz, pequeno balneário português onde seus pais passavam férias.

Após 14 meses de uma investigação controversa, a justiça portuguesa decidiu arquivar o caso. O casal McCann sempre insistiu na tese de que a menina havia sido sequestrada, mas Madeleine nunca foi encontrada.

Em seu livro, intitulado "Madeleine" e escrito seguindo as notas de seu diário pessoal, Kate McCann, de 43 anos, explica que temeu imediatamente que sua filha tivesse sido vítima de um pedófilo.

Em trechos publicados pela imprensa britânica, a mãe da menina descreve ter tido “visões macabras” sobre o desaparecimento da filha. Kate conta também sobre "a onda de pânico" que a invadiu ao ver a cama de sua filha vazia:

- A manifestação horrível do que sofri foi um desfile de visões macabras em minha cabeça que me torturavam sem parar. As imagens que via de Madeleine nenhuma pessoa em sã consciência queria tê-las em sua cabeça. Quando vi que não estava em sua cama, me precipitei para o nosso quarto para ver se estava em nossa.

As vendas do livro serão destinadas a um fundo com o qual os pais da menina continuam a pagar serviços de detetives particulares dedicados a encontrar a criança.

O ex-inspetor português responsável pela investigação também publicou um livro no qual afirmava que a menina estava morta e que seus pais poderiam ter escondido o cadáver. O livro foi retirado de venda após um processo aberto pelos McCann.
 





Fonte: AFP

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