"Negamos vinculação com a explosão e sustentamos que não temos qualquer relação", indica o comunicado divulgado integralmente pela "ANI", agência mauritana que no passado publicou comunicados verídicos da AQMI, apesar de não comprovar a autenticidade do último.
O ministro do Interior marroquino, Taieb Cherkaui, informou em entrevista coletiva na véspera sobre a detenção do suposto autor material do atentado contra o café Argana no qual morreram 17 pessoas, e descreveu como jihadista que jurou lealdade à Al Qaeda.
No texto, a organização "pede e incentiva" os "irmãos muçulmanos no Marrocos intensificar suas manifestações, continuar suas contestações populares para libertar os irmãos injustamente detidos e, ainda, derrubar o regime criminoso déspota".
Na nota, AQMI se dirige aos marroquinos para dizer que "não devem neste momento dar oportunidade ao ditador, a seus colaboradores e à imprensa de desviar a atenção da revolução para acabar com a injustiça e recuperar os direitos e a dignidade".
O atentado de Marrakech foi o mais sangrento cometido sobre solo marroquino desde a série de ataques suicidas de maio de 2003 em Casablanca que causou a morte de 45 pessoas.
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