Repressão deixa 30 mortos
As forças de segurança da Síria abriram fogo contra manifestantes na sexta-feira, matando pelo menos 27 pessoas, quando milhares de pessoas participavam de atos pelo fim do governo do presidente Bashar Assad, disseram testemunhas e ativistas. Outras quatro pessoas, policiais, foram mortas a tiros em Homs, afirmou a televisão estatal síria.
Milhares de manifestantes foram às ruas em várias cidades do país, incluindo a capital, Damasco, e seus subúrbios. Segundo grupos pelos direitos humanos, mais de 580 civis e 100 soldados foram mortos desde o início da revolta síria em 18 de março. A condenação internacional à repressão dos protestos tem crescido. A Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que está enviando uma equipe de investigadores do conselho dos direitos humanos à Síria, enquanto a União Europeia (UE) deverá impor sanções à Síria na próxima semana.
Na sexta-feira, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que a Síria concordou em permitir que equipes da organização entrem no país para checar a situação humanitária. Um funcionário da União Europeia afirmou que as nações do bloco concordaram em impor sanções à Síria na próxima semana.
Os protestos ocorreram nesta sexta-feira apesar da violenta repressão ao levante e também do reforço da segurança, uma das mais rígidas desde o início das manifestações, em meados de março. Quinze manifestantes foram mortos em Homs, seis em Hama, cinco em Latakia e uma em Deir El-Zor.
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