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Policia MT
Sexta - 06 de Maio de 2011 às 07:24

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O uso de um documento falso levou pelo menos 2 mulheres que queriam visitar presos para a cadeia. Os 2 flagrantes foram registrados em menos de 10 dias, na Penitenciária Central do Estado (PCE), na Capital. Uma das acusadas é a estudante Rosana Silva dos Reis, 21, moradora do Jardim Leblon.

Ela tentava fazer a visita a um dos detentos, na tarde de quarta-feira (4), quando a carteira de visitante apresentada por ela apresentou indícios de falsificação. Ao fazerem a checagem do documento, os agentes prisionais da unidade perceberam que se tratava de um documento falso.

Rosana foi conduzida pela Polícia Militar até a Central de Flagrantes de Cuiabá, onde confessou que realmente pagou R$ 350 pelo documento falso. Segundo ela, a burocracia que envolveria o procedimento para obter uma carteira pelos trâmites normais e sem custo a obrigariam a dormir na fila o que, segundo ela, seria inviável. Depois de ser ouvida, a estudante foi autuada em flagrante e conduzida ao presídio feminino.

O caso está sendo investigado pelo Cisc Coxipó e o delegado Carlos Américo ressaltou que nos 2 flagrantes recentes, a falsificação aponta que partem de uma mesma pessoa, que vende a carteira para familiares de presos.

Para José Carlos de Freitas, superintendente de Gestão de Penitenciárias, a emissão do documento para liberação da família dos presos segue critérios e os beneficiados precisam apresentar documentação pessoal e comprovante de endereço.

Segundo ele, cada reeducando tem direito a cadastrar 4 pessoas para visitas. Os nomes são válidos por 4 meses e depois podem ser mantidos ou alterados. Apenas os filhos menores do preso têm acesso permanente, depois de cadastrados.

O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) requisitou o documento e passa investigar o caso. (SR)






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