Onda de violência continua
Três criminosos armados renderam funcionários do posto de combustível da rede Locatelli, localizado na Rodovia dos Imigrantes, em Cuiabá, e levaram cerca de R$ 10 mil depois de arrombarem o cofre usando marretas. Cerca de 5 funcionários, entre frentistas, caixa e monitores estavam no local e um deles chegou a ser agredido pelos ladrões que estavam armados com revólveres. O roubo aconteceu por volta das 4h de quinta-feira (5). Este é o segundo ataque a postos da mesma rede em menos de 30 dias. No dia 7 de abril, a unidade do Distrito Industrial, às margens da BR-364, em Cuiabá, foi invadida por 3 criminosos armados que também levaram o dinheiro do cofre. Clientes e parte dos funcionários não perceberam a ação rápida dos criminosos, durante o expediente, no início da manhã de ontem.
Levantamentos do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Gás Natural e Biocombustíveis de Mato Grosso (Sindipetróleo), apontam que nos primeiros 4 meses do ano pelo menos 40 assaltos foram registrados, num universo de 50 pesquisados pelo Sindicato. Em decorrência da situação, os empresários se mobilizaram em uma campanha por meio de faixas colocadas nos pátios das empresas pedindo mais segurança pública.
Segundo Aldo Locatelli, o objetivo é lançar um alerta às autoridades sobre o alto índice de assaltos que tem afetado os negócios já que os funcionários vivem aterrorizados e são os que mais sofrem com o aumento da violência. Ressalta que a cada dia a situação de insegurança se agrava e as quadrilhas estão agindo a luz do dia, sem se preocuparem com o número de pessoas que estão no local, trazendo riscos inclusive os clientes, expostos durante os roubos.
Generalizado Os postos não são os únicos alvos dos criminosos nos bairros da região Sul da Capital, bem como no Distrito Industrial. O investigador Edson Leite, do Núcleo de Inteligência do Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do Coxipó, aponta que farmácias, lotéricas e grandes empresas têm sido atacadas frequentemente por criminosos fortemente armados. Os policiais civis do Cisc, que atuam nas investigações após o roubo, apontam que a falta de imagens de circuitos de segurança dificultam o trabalho da Polícia.
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