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Nacional
Quarta - 04 de Maio de 2011 às 14:11

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Levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) aponta queda no custo da cesta básica em 14 das 17 capitais pesquisadas pela entidade em abril.

O quadro acima se reverte no quadrimestre: em 15 capitais a cesta básica ficou mais cara, sendo que em nove os reajustes acumulados foram superiores a 3%. Brasília (6,27%), Florianópolis (6,05%) e Vitória (5,83%) foram as cidades com os maiores reajustes neste período.

Em São Paulo, cidade com a cesta básica mais cara do país (R$ 268,52), houve um aumento de 0,35% no mês, puxado principalmente pelo forte aumento nos preços da batata (alta de 25,6%), feijão (7,95%) e leite (3,13%).

Em Porto Alegre, onde houve o maior aumento (1,34%) no custo dessa cesta de consumo (que atingiu R$ 264,63), os "vilões" foram, de novo, os preços da batata (reajuste médio de 27,56%), do pão (6,70%) e do tomate (4,67%).

O custo das cestas básicas caiu principalmente nas capitais Salvador (queda de 7,87%), Recife (3,69%) e Aracaju (3,36%), cidade que detém a cesta de consumo mais barata entre as pesquisadas (R$ 185,88).

Nessas três capitais, a forte queda nos preços do tomate --entre 29,33% e 19,82%-- contribuiu para o barateamento.

SALÁRIO MÍNIMO IDEAL

O Dieese também calculou um salário mínimo teórico, levando em conta os gastos de uma família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, chegando ao valor de R$ 2.255,84 (baseado no custo da cesta básica mais cara pesquisada), isto é, mais de quatro vezes o valor do salário mínimo real.






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