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Policia MT
Quarta - 04 de Maio de 2011 às 07:12

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Ilustração

A quadrilha de traficantes atuava como uma "empresa familiar", mobilizando esposas, irmãos, mãe e até padrasto nas atividades de gerenciamento e operações financeiras das "bocas de fumo". A esposa do líder "Vado", Mariangela da Silva Moreira, 28, Rogério Romera, 22, o "Pintado", Leônidas Corrêa da Silva, 33, o "Nenê", e Lourivaldo da Silva Santos, o "Vadinho", eram os responsáveis pela distribuição das drogas em Nobres. Em Diamantino, o tráfico de entorpecentes tinha como fachada as sorveterias da família de Cassiano, o "Cara de Arraia". Era a mulher de Arraia, Alessandra Antônia Vieira, 28, que comandava a distribuição de drogas feitas a ela por Maurício dos Santos, 28, Juscivaldo Ferreira, 32, e Cleber Antunes de Matos, 26.

Mas a atuação da família de "Cara de Arraia" não se resume à mulher. O irmão dele, Cleiton de Lima Querobino, 21, o auxilia nas movimentações financeiras da quadrilha. A mãe deles, Maria Aparecida de Lima, 43, a "Cida", também atuava na movimentação financeira, apoiada pelo marido Antônio Querobino Filho, o "Toninho", padrasto de "Cara de Arraia". Em Alto Paraguai foi identificado André Avelino Barbosa, 29, o "Andrezinho", que, como Alessandra, usava uma sorveteria como fachada para a "boca de fumo". A utilização de bares e prostíbulos para a venda das drogas era prática comum da quadrilha, tanto que no dia 11 de março a operação "Afrodite", da Polícia Civil com apoio da Militar, resultou na prisão de 8 proprietários destes estabelecimentos, acusados de tráfico e corrupção de menores. Nenhuma das casas tinha licença ou alvará para funcionamento. (SR)






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