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Nacional
Terça - 03 de Maio de 2011 às 03:19

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A ministra Tereza Campello (Desenvolvimento Social) divulga nesta terça-feira (3) o índice da linha da pobreza que definirá quantas famílias receberão auxílio do programa "Brasil sem Miséria", anunciado pela presidente Dilma Rousseff na semana passada. 

A erradicação da pobreza extrema é uma das bandeiras da campanha eleitoral de Dilma. A promessa da criação da linha da pobreza havia sido feita pela ministra no início do mandato.

Apesar de o valor ainda não ter sido anunciado, espera-se que ele fique próximo à renda mínima por pessoa de R$ 108, sugerida pelo economista e coordenador do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas, Marcelo Neri.

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), que também participam da entrevista coletiva, estão fornecendo os dados e análises para a definição da linha de pobreza.

Segundo Márcio Porchmann, presidente do Ipea, esse índice deverá ser usado para medir a erradicação da pobreza da mesma forma que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) é consultado nas análises sobre a inflação.

Dados do IBGE divulgados na semana passada revelam que, em 2010, uma em cada sete famílias brasileiras vivia com renda abaixo de R$ 130, equivalente a 25% do salário mínimo da época (R$ 510).

BOLSA FAMÍLIA

O Bolsa Família entende como pobres no Brasil quem tem renda per capita menor que R$ 140. Em 2010, programa oferecia uma bolsa-auxílio que varia entre R$ 22 e R$ 200 a 1,1 milhão de famílias. Cerca de 25% delas perderam o direito aos recursos em fevereiro porque não atualizaram seus cadastros.

Em 2011, o ministério calcula que o governo gastará cerca de R$ 13 bilhões para atender a 12,9 milhões de beneficiados.






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