Polícia monitora skinheads pela internet
A história se repetia. Antes de dar entrevista ao Folhateen, os skinheads pediam um tempo. Depois, confessavam ter investigado a vida da repórter -para garantir que não se tratava de um "fake".
Eram dois os medos:
1) Cair na emboscada de um skinhead de grupo rival;
2) Estar diante de algum agente disfarçado da Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância).
Criado em 2006, o órgão é temido pelos skinheads que praticam os chamados "crimes de ódio".
A Decradi mapeou 25 gangues em São Paulo, num total de 200 membros. O trabalho envolve agentes na internet, para monitorar skins.
Um nome a maioria deles sabe de cor: Margarette Barreto, delegada à frente do Decradi. Por ser linha-dura contra ganguistas, ela diz já ter sido ameaçada. "Se me pegarem, não sobrevivo. Tenho ciência disso."
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