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Secretário Maurício Guimarães afirma que assentos escolhidos são mais confortáveis que os do Estádio Mané Garrincha, em Brasília
Secopa nega superfaturamento de cadeiras
Em entrevista coletiva, Guimarães afirma que as obras estarão concluídas no final do ano e inauguração será em janeiro d
Diante da polêmica a respeito do preço das cadeiras que serão instaladas na Arena Multiuso Pantanal, em Cuiabá, o secretário extraordinário para Copa do Mundo, Maurício Guimarães, garantiu ontem a entrega do estádio para dezembro deste ano e a sua inauguração entre os dias 10 e 20 de janeiro de 2014. Atualmente, os trabalhos encontram-se em fase de conclusão, considerada a mais rápida.
Denúncia publicada no blog do jornalista Vinicius Segalla, do Universo Online, baseado nos contratos assinados pela Secopa, levanta a suspeita de superfaturamento na compra dos 44.500 assentos que serão instalados no estádio, na Capital. Em Mato Grosso, o contribuinte pagará R$ 19,4 milhões, ou seja, R$ 436,8 a unidade.
A mesma empresa, a Kango Brasil Ltda, cobrou R$ 175,00 a unidade para colocar as cadeiras no Estádio Nacional de Brasília, o “Mané Garrincha”. Lá foram vendidos 72.400 assentos por R$ 12,7 milhões. Nesta semana, o vereador Dilemario Alencar disse que irá entrar com representação contra o Estado no Ministério Público.
Em visita ao estádio, Guimarães mostrou os modelos adquiridos pela Secopa e outro que teria sido adquirido para o estádio, em Brasília. A durabilidade e o conforto estão entre as principais diferenças apresentadas. "Não queremos fazer comparações de preços de cadeiras porque são definições e especificações de projetos totalmente diferenciados. É a mesma coisa se você entrar em uma loja, onde você vai encontrar cadeiras de todos os tipos, de todos os preços", argumentou ao mesmo tempo em que afirmava que os assentos comprados pelo Governo do Estado possuem especificações de conforto maior do que os que foram objetos de comparação.
Ele também fez questão de citar outros parâmetros. "Se for para comparar com Brasíla, vamos pegar uma arena que teve um custo de 1,7 bilhão, dividido por 72 mil assentos, teve ai um custo de R$ 19 mil. Se você pegar o nosso, segundo o portal Transparência, está custando R$ 12 mil", destacou.
Outra comparação foi em relação à cobertura dos dois estádios. Neste caso, o investimento em Brasília foi da ordem de R$ 150 milhões. "A nossa custou R$ 30 milhões. Mas, não é essa a questão, pois cada projeto tem a sua especificação", frisou. Segundo Guimarães, a escolha das cadeiras não é uma decisão exclusiva do secretário, mas uma definição de projeto concebido ainda em 2011. Depois do Mundial, a empresa contratada terá que dar toda manutenção até o período de garantia, que é de cinco anos.
Engenheiro da Secopa, João Paulo Curvo informou que os trabalhos na arena têm cinco grandes fases. Uma delas é o do edifício central, que está na etapa de acabamento (piso e pintura, entre outros) e outra de instalações (ar condicionado, elétrica, hidráulica, câmeras de monitoramento). Já o campo de futebol está com 50% de drenagem completa, prevista para terminar em 30 deste mês. A partir do dia 15 de outubro, começa o plantio de mudas.
"Na parte adjacente ocorre a terraplanagem e pavimentação, que deverá terminar até 31 de outubro, antes das chuvas", informou. O mesmo prazo é estabelecido para a conclusão de instalação das estruturas metálicas. "Já estamos com 80% da estrutura espacial colocada", afirmou.
Denúncia publicada no blog do jornalista Vinicius Segalla, do Universo Online, baseado nos contratos assinados pela Secopa, levanta a suspeita de superfaturamento na compra dos 44.500 assentos que serão instalados no estádio, na Capital. Em Mato Grosso, o contribuinte pagará R$ 19,4 milhões, ou seja, R$ 436,8 a unidade.
A mesma empresa, a Kango Brasil Ltda, cobrou R$ 175,00 a unidade para colocar as cadeiras no Estádio Nacional de Brasília, o “Mané Garrincha”. Lá foram vendidos 72.400 assentos por R$ 12,7 milhões. Nesta semana, o vereador Dilemario Alencar disse que irá entrar com representação contra o Estado no Ministério Público.
Em visita ao estádio, Guimarães mostrou os modelos adquiridos pela Secopa e outro que teria sido adquirido para o estádio, em Brasília. A durabilidade e o conforto estão entre as principais diferenças apresentadas. "Não queremos fazer comparações de preços de cadeiras porque são definições e especificações de projetos totalmente diferenciados. É a mesma coisa se você entrar em uma loja, onde você vai encontrar cadeiras de todos os tipos, de todos os preços", argumentou ao mesmo tempo em que afirmava que os assentos comprados pelo Governo do Estado possuem especificações de conforto maior do que os que foram objetos de comparação.
Ele também fez questão de citar outros parâmetros. "Se for para comparar com Brasíla, vamos pegar uma arena que teve um custo de 1,7 bilhão, dividido por 72 mil assentos, teve ai um custo de R$ 19 mil. Se você pegar o nosso, segundo o portal Transparência, está custando R$ 12 mil", destacou.
Outra comparação foi em relação à cobertura dos dois estádios. Neste caso, o investimento em Brasília foi da ordem de R$ 150 milhões. "A nossa custou R$ 30 milhões. Mas, não é essa a questão, pois cada projeto tem a sua especificação", frisou. Segundo Guimarães, a escolha das cadeiras não é uma decisão exclusiva do secretário, mas uma definição de projeto concebido ainda em 2011. Depois do Mundial, a empresa contratada terá que dar toda manutenção até o período de garantia, que é de cinco anos.
Engenheiro da Secopa, João Paulo Curvo informou que os trabalhos na arena têm cinco grandes fases. Uma delas é o do edifício central, que está na etapa de acabamento (piso e pintura, entre outros) e outra de instalações (ar condicionado, elétrica, hidráulica, câmeras de monitoramento). Já o campo de futebol está com 50% de drenagem completa, prevista para terminar em 30 deste mês. A partir do dia 15 de outubro, começa o plantio de mudas.
"Na parte adjacente ocorre a terraplanagem e pavimentação, que deverá terminar até 31 de outubro, antes das chuvas", informou. O mesmo prazo é estabelecido para a conclusão de instalação das estruturas metálicas. "Já estamos com 80% da estrutura espacial colocada", afirmou.
Fonte:
Do Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/9339/visualizar/
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