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Domingo - 01 de Maio de 2011 às 20:53

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Exames iniciais realizados nos bastidores da São Paulo Indy 300 apontaram que Tony Kanaan sofreu apenas uma luxação na mão esquerda, e não uma fratura como foi especulado. O brasileiro se envolveu em um acidente logo na primeira volta da prova deste domingo, no Circuito do Anhembi, mas encarou o fato com naturalidade.

Nos boxes da equipe KV Racing, Kanaan foi lembrado por jornalistas que havia sofrido com uma virose na mesma semana em que sofreu o acidente. "Agora, só tem coisa boa para acontecer", brincou o piloto, sem apontar culpados. "A pista está escorregadia. São coisas que acontecem."

O piloto baiano, campeão da Indy em 2003, ainda mostrou humor com as condições da pista. "Eu sabia que ia chover em algum momento da corrida. É São Paulo. Ia ser no começo, no meio ou no fim", declarou o piloto, que descartou ainda que qualquer piloto tenha entrado com pneus para pista seca - segundo ele, "a direção de prova não permitiria".

A preocupação de Tony Kanaan a partir de agora passa a ser a recuperação de sua mão esquerda. Na quarta-feira, ele já viajará para os Estados Unidos, onde participará da quinta etapa da temporada da Fórmula Indy - no caso, as 500 Milhas de Indianápolis, marcadas para o dia 29 de maio.

Caso não se recupere até o fim o mês, será a segunda vez que o brasileiro correrá a tradicional prova com a mão avariada. Na primeira vez, segundo o próprio Kanaan, uma fratura na mão esquerda, "reparada" com oito pinos, não impediu que ele corresse em Indianápolis. Na ocasião, largou em segundo e cruzou a linha de chegada em terceiro.

Por isso, ele mostra otimismo com os prazos para a recuperação. "Segunda-feira (a dor) vai ser pior, terça-feira vai ser pior ainda. Só na quarta é que começa a melhorar", contou ele, satisfeito com o diagnóstico. "Tentaram analisar meus movimentos. Viram que não tem nada quebrado. É só uma luxação que vai incomodar por algum tempo", explicou.

Mesmo satisfeito com os primeiros exames na mão, Tony lamentou apenas o começo tumultuado de sua corrida diante a torcida brasileira. "Foi a primeira coisa que me passou pela cabeça: no Brasil, o Helinho (Castroneves), os dois pilotos mais experientes, depois o Vitor (Meira) abandonou...", avaliou.





Fonte: Terra

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