O índice oficial de compras na China caiu de 53,4 em março para 52,9 em abril, bem abaixo das previsões de mercado, que eram de um aumento, para 54,0.
A pesquisa, que visa fornecer um instantâneo das condições no enorme setor manufatureiro chinês, foi em grande medida condizente com o índice patrocinado pelo HSBC e divulgado na sexta-feira, que apontou para 51,8 em abril, o nível mais baixo em sete meses.
Com a inflação subindo no ritmo mais acelerado em quase três anos, a China adotou uma série de medidas para frear a alta dos preços, elevando várias vezes os juros e as reservas exigidas dos bancos.
Pelo lado positivo, o PMI oficial indicou que as medidas alcançaram seus objetivos, pelo menos parcialmente. Um sub-índice que mede os preços dos insumos caiu de 68,3 em março para 66,2 em abril, o nível mais baixo em sete meses.
Mas a pesquisa também lançou sinais de alarme para a economia global, que vem se tornando cada vez mais dependente da demanda chinesa como fonte de crescimento, com os Estados Unidos, Europa e Japão ainda lutando para recuperar-se da crise financeira.
"De modo geral, o PMI indica que ainda existe uma possibilidade de a economia chinesa sofrer uma desaceleração, especialmente na medida em que a queda na demanda levar a ajustes nos estoques, aumentando a possibilidade de crescimento econômico menor", disse um pesquisador do governo, Zhang Liquun.
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