Com cerca de 1,5 mil membros, o Beczka (grupo dos jovens católicos dominicanos da catedral de Cracóvia) juntou cerca de uma centena deles, saiu da cidade na madrugada de sexta para sábado e foi para a beira da autoestrada pedir carona. "O alto custo nos motivou, mas ao mesmo tempo acreditamos que pedir carona é uma forma de conhecer pessoas e histórias diferentes das habituais", conta Majka Giolbas, estudante de 23 anos e um dos membros peregrinos da congregação.
A carona é praticamente uma instituição implantada na Polônia nos tempos do comunismo. Muitos motoristas têm cadernos onde anotam o nome das pessoas às quais ajudaram, a data e os locais de encontro. "Caroneiros profissionais" fazem a mesma coisa, anotando o nome do motorista. "Não há perigo nesse tipo de coisa no nosso país, é um hábito. Dormimos pela estrada sem problemas", garante Majka.
Aproximadamente 1.570 km separam Cracóvia da capital italiana. A esperança dos jovens peregrinos é que o ditado que garante que "todos os caminhos levam a Roma" cumpra seu destino. Fé em Deus, pé na tábua.
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