Máquinas e equipamentos modernos impulsionam cafeicultores
Produtores aproveitam bom momento para investir na qualidade do café. Tem máquina nova na roça. Seu Paulo Fernandes que tem um sítio em Carmo da Cachoeira, Sul de Minas Gerais, já se prepara para colheita do café. Esse ano o preço da saca acima dos R$ 500,00 animou o produtor e ele resolveu investir, após três anos trocou o trator que vai ajudar a puxar o café dos 45 mil pés que tem na propriedade. A demora na decisão veio da instabilidade que a cultura oferecia: "Não correspondia, não tinha jeito de fazer investimento alto porque podia dar errado no final". O trator custa em média R$ 80 mil, e Seu Paulo está confiante, acredita que o investimento vai ajudar a aumentar a renda. Dados da Associação dos Fabricantes de Veículos Automotores mostram que em março, quando os produtores começam a se preparar para colheita do café, a venda de máquinas agrícolas cresceu 13%. No Sul de Minas os modelos específicos para o café são os mais procurados e custam em média R$ 75 mil. O gerente Hassan Lucinda explica o motivo: "O trator novo, hoje em dia, ele sai mais econômico, com peças mais baratas, com custo de manutenção mais em conta". Quem não trocou os veículos, faz a manutenção! Os mecânicos não param, eles fazem revisão o dia todo, foi o que nos contou Odair José Evaristo: "Aumenta geralmente 80% o serviço. Revisamos com mais frequência a parte de embreagem, sistema hidráulico, e quando se trata de manutenção de colheitadeira, verificamos correia, alimentação". Os emplementos também são bastante procurados, equipamentos que ajudam a limpar as ruas do cafezal estão entre os mais vendidos. O vendedor Wilson Esteves Nicolete informou que em relação ao mesmo período do ano passado, que estão preparando a safra do café, a venda aumentou em torno de 20%. Um dos equipamentos mais procurados nesta época é a derriçadeira que ajuda na hora de colher o café, ela custa em média R$ 1.700,00. Márcio Bandoni que é gerente da loja da Cooperativa dos Cafeicultores de Varginha explica como ela funciona: "É uma máquina a gasolina e economiza muito tempo na panha de café, é por isso que este produto é bastante vendido nesta época. Ela otimiza custos e agiliza, chega colher até 50 medidas por dia na lavoura". Conhecida como mãozinha, a máquina ajuda a colheita ir mais depressa. O produtor Francisco José Vieira, que não quer perder tempo, foi logo garantir a dele: "Esses investimento traduzem economia no final da colheita, praticidade e melhor qualidade no seu produto, e agilidade no decorrer do serviço".
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