CNJ arquiva investigação contra desembargador mato-grossense
Na eterna disputa política que existe dentro do Poder Judiciário de Mato Grosso, que levou magistrados a se acusarem mutuamente, o desembargador Orlando de Almeida Perri conseguiu uma importante vitória contra seus detratores ao obter da corregedora nacional do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Eliana Calmon, o arquivamento da sindicância que investigava suposto enriquecimento ilícito do magistrado que foi corregedor-geral de Justiça.
No despacho, a ministra do STJ que atua junto ao CNJ, afirma que a análise dos dados fiscais e financeiros apresentados pelos órgãos competentes não evidenciou qualquer irregularidade.
Orlando Perri e Paulo Lessa, então presidente do Tribunal de Justiça e hoje secretário de Estado de Justiça, denunciaram um grupo de magistrados que ainda estão sendo investigados pela Justiça, por improbidade administrativa. Já os denunciados denunciaram os dois magistrados e como a morosidade da Justiça atinge aos próprios membros da classe, somente depois de vários anos é que os processos começam a ser apreciados em definitivo ou julgados.
As declarações de imposto de renda do desembargador Orlando Perri foram analisadas por técnicos do CNJ e da Receita Federal e acabaram não comprovando irregularidades e que a movimentação financeira do mesmo se refere ao recebimento de proventos e de diferenças salariais devidas pelo Poder Judiciário.
As investigações iniciadas em 2009, junto à Receita Federal, são quanto às declarações anuais de Imposto de Renda de 2004 e 2008 e ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF).
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