No fim de março, 63,7% asseguravam desaprovar a gestão de Kan, presidente do Partido Democrático (PD) e primeiro-ministro desde 8 de junho de 2010.
A enquete telefônica indica ainda que 23,6% dos japoneses consideram que o chefe de Governo deveria renunciar imediatamente, contra 13,8% que se manifestavam a favor dessa opção no fim de março.
Naoto Kan reconheceu que o terremoto, o tsunami e o posterior problema nuclear na usina de Fukushima Daiichi deram início à maior crise no país desde o final da Segunda Guerra Mundial.
Na pesquisa divulgada neste sábado, 43,6% dos consultados asseguraram não valorizar a resposta do Governo à crise nuclear, enquanto 27% disseram desaprová-la.
Quanto à resposta ao tsunami e ao terremoto, 46% indicam aprová-la, enquanto 40% disseram não fazê-lo.
No total, 14.616 pessoas morreram e outras 11.111 continuam desaparecidas após a catástrofe, que devastou parte do litoral das províncias de Miyagi, Fukushima e Iwate.
Enquanto isso, segue em Fukushima a crise nuclear gerada pelo tsunami, que deixou os reatores da central sem sistema de resfriamento.
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