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Repórter News - reporternews.com.br
"Uma pessoa compatível já me salva", disse bióloga de Mato Grosso. Nádia descobriu há um ano e meio que está com leucemia.
Jovem com leucemia faz campanha na web para achar doador de medula
Pela dificuldade em encontrar um doador de medula óssea compatível, a bióloga Nádia Andrade, de 28 anos, começou há cerca de um mês uma campanha pela internet, através de sua página em um site de relacionamento. Até agora, já conseguiu a confirmação de 300 pessoas para fazer o exame de compatibilidade. Ela descobriu há mais de um ano que estava com leucemia miolóide crônica e, por conta do tratamento intenso contra a doença, a moradora de Barra do Garças, a 516 quilômetros de Cuiabá, não pôde mais trabalhar para se dedicar integralmente a esse tratamento.
Ela disse aguardar ansiosamente por uma doação de medula, única forma de ser curada. "Uma pessoa compatível já me salva, mas para achar é uma em 100 mil", avaliou. Nádia afirmou que o resultado da campanha está sendo satisfatório, pois muitos já se comprometeram em fazer o exame.
"Comecei a campanha assim que soube que uma equipe do Centro de Hemoterapia de Goiânia iria fazer o cadastramento dos doadores em Aragarças (cidade que pertence ao estado de Goiás, mas que faz divisa com Barra do Garças) para mobilizar interessados em fazer a doação e explicar melhor sobre a doença, porque muitos não têm muita informação a respeito", contou.
Nádia chegou a passar por uma cirurgia de retirada do apêndice após diagnóstico equivocado de apenditicite, em um hospital de Barra do Garças. "Em fevereiro do ano passado, passei muito mal. O médico achou que estava com apendicite e fez a cirurugia para a retirada do apêndice. Fiquei oito dias internada e depois, no mês seguinte, fui para Goiânia, onde procurei um hematologista e descobri que estava com a doença", explicou.
Com isso, ela permaneceu dois meses na capital goiana. "No início foi muito difícil. Minha vida mudou completamente", frisou. O diagnóstico foi dado quando faltava um mês para o casamento dela. Como já estava tudo agendado, Nádia disse que preferiu não cancelar os proclames e tudo transcorreu normalmente, apesar de estar abalada emocionalmente após a descoberta da doença. "Estou casada há um ano e meio e, por enquanto, em razão da doença, não poderemos ter filhos", afirmou.
Com isso, ela permaneceu dois meses na capital goiana. "No início foi muito difícil. Minha vida mudou completamente", frisou. O diagnóstico foi dado quando faltava um mês para o casamento dela. Como já estava tudo agendado, Nádia disse que preferiu não cancelar os proclames e tudo transcorreu normalmente, apesar de estar abalada emocionalmente após a descoberta da doença. "Estou casada há um ano e meio e, por enquanto, em razão da doença, não poderemos ter filhos", afirmou.
Ela concluiu o curso de biologia no ano passado, mas disse que não tem condições de trabalhar porque viaja para Goiânia a cada 15 dias, cuja distância é de 415 quilômetros. Segundo a jovem, pelo menos 500 pessoas se sensibilizaram com a causa e manifestaram interesse. Podem fazer a doação pessoas de 18 a 54 anos e estar em boas condições de saúde. Deve-se deixar uma amostra de 5 ml de sangue, que será enviado para um banco nacional de cadastrados. Não há peso mínimo e não é preciso estar em jejum.
"Vamos nos colocar um pouco na pele do outro, se a gente tentasse, eu disse tentasse sentir a dor do próximo, as coisas seriam mais fáceis, eu digo se a gente tentasse, porque ninguém sabe o tamanho da dor até sentí-la", diiz trecho de uma das postagens dela em um site de relacionamento.
Fonte:
Do G1 MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/9373/visualizar/
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