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Cidades/Geral
Quarta - 27 de Abril de 2011 às 08:38

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Setenta e cinco por cento do lixo urbano de Mato Grosso têm destinação inadequada e colocam em risco a saúde da população, aponta estudo inédito realizado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). No ranking brasileiro, o Estado está em 4º lugar com o pior índice, atrás de Alagoas (96,9%), Roraima (89,8%) e Rondônia (96,4%). Mas, a própria Secretaria de Estado de Meio Ambiente confirma que a quantidade de resíduos sólidos urbano desviada para ruas, rios e lixões ultrapassa o percentual. Das 500 toneladas de lixo coletada por dia na Capital, por exemplo, 50% são restos de alimentos e 30% de outros materiais que poderiam ser reciclados.

Todos os dias, os mato-grossenses produzem 2.989 toneladas de resíduos sólidos, sendo que 20% não são coletados pelas prefeituras, as responsáveis diretas pelo serviço. Do montante recolhido, apenas 24,5% têm destinação correta os aterros sanitários, espaços apropriados, que preservam a área e oferecem tratamento aos resíduos sem colocar em risco a saúde das pessoas. Por dia, cada habitante em Mato Grosso gera 0,958 quilo de lixo, o 10º índice brasileiro mais elevado. A taxa estadual está abaixo do índice nacional, 1,08 quilo de resíduos sólidos gerado por pessoa, porém bem mais elevado do que há 20 anos.





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