A informação foi confirmada à Reuters pela assessoria de imprensa do Itamaraty. O teor da resposta, entretanto, não foi divulgado.
A resposta aos questionamentos foi encaminhada pela delegação brasileira na OEA, em Washington, no último dia do prazo estipulado para a resposta.
No início de abril, a CIDH pediu a suspensão do projeto da usina, que deverá ser construída no rio Xingu, e que fosse feito um processo de consulta e estudos de impacto ambiental a comunidades indígenas. De acordo com a comissão, essas medidas pretendem "garantir a vida e a integridade pessoal dos membros dos povos indígenas."
Na ocasião, o governo brasileiro classificou como "precipitadas e injustificáveis" as solicitações para que o projeto da hidrelétrica de Belo Monte fosse suspenso.
Já a Norte Energia, empresa que será responsável pela construção e operação da usina, afirmou na época que "os estudos do empreendimento indicaram todas as medidas necessárias para mitigar seus impactos, as quais serão integralmente executadas e ainda acrescidas de outras que vierem a se tornar necessárias".
A usina de Belo Monte terá capacidade para gerar 11,2 mil megawatts (MW) e será a segunda maior hidrelétrica do Brasil, atrás apenas de Itaipu (14 mil MW), que é metade paraguaia.
O projeto, porém, é contestado por comunidades indígenas da região e por ambientalistas.
Comentários