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Internacional
Terça - 26 de Abril de 2011 às 08:39

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A Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf) informou em comunicado nesta terça-feira a morte de seu "inimigo público" número dois no Afeganistão em um bombardeio registrado no leste do país no último dia 13.

O morto é o saudita Abu Hafs al Najdi, conhecido como "Abdul Ghani", um suposto militante da organização terrorista Al Qaeda que desenvolvia sua atividade na região oriental de Kunar e "viajava com frequência para Afeganistão e Paquistão", indicou a Isaf.

O bombardeio ocorreu no dia 13 no distrito de Dangam, em Kunar, embora na ocasião a Isaf tenha limitado-se a informar da morte de vários militantes da Al Qaeda e de seu líder provincial, sem dar mais detalhes.

"Abdul Ghani e muitos outros insurgentes, entre eles outro líder da Al Qaeda, Waqas, morreram no bombardeio", afirmou nesta terça-feira a força militar internacional.

"A rede e seus refúgios seguem sendo uma prioridade. No último mês, as tropas mataram mais de 25 líderes e milicianos da Al Qaeda, e a morte de "Abdul Ghani" é uma conquista significativa para desbaratar a rede", acrescentou a Isaf em sua nota.

"Abdul Ghani" dirigia as operações de recrutamento e formação de milicianos, a provisão de armas e o planejamento de ataques contra as tropas afegãs e internacionais em Kunar, um dos pontos nos quais o conflito afegão é mais intenso.

"Abdul Ghani", que estabeleceu acampamentos e áreas de treinamento insurgente, também planejou sequestros de estrangeiros e atentados suicidas, além de ter servido de elo financeiro para grupos estabelecidos em ambos os lados da fronteira afegão-paquistanesa.

Na manhã de sua morte, "Abdul Ghani" ordenou um ataque suicida que vitimou o chefe tribal Malik Zarin --um aliado do presidente afegão, Hamid Karzai-- e outros nove civis enquanto mantinham uma reunião na província, segundo a Isaf.

O bombardeio que matou o líder insurgente ocorreu no transcurso de um encontro deste com Waqas, com quem havia coordenado as ações insurgentes na província.

A Isaf tinha "Abdul Ghani" entre seus alvos desde 2007.






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