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Nacional
Segunda - 25 de Abril de 2011 às 13:55

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Peritos da Diretoria do Serviço Geográfico do Exército Brasileiro e engenheiros do Estado deram início à perícia técnica na fronteira entre Mato Grosso e Pará para decidir a quem pertence uma área de 2,4 milhões de hectares. O objetivo é delimitar novamente a área e por fim ao impasse que se arrasta há quase 10 anos sobre os reais limites na divisa dos dois Estados.

O procurador-geral do Estado, Jenz Prochnow, disse em entrevista ao site da TVCA que o trabalho de campo começou há duas semanas e deverá ser finalizado em 40 dias. Pelo menos 10 técnicos trabalham na identificação territorial, que será divido em três fases. 

Além do levantamento de campo, a próxima etapa será a pesquisa bibliográfica complementar que terá o período de 90 dias. Já a última fase trata-se do laudo pericial, sendo entregue em 30 dias. 

“Há muito tempo persiste esta dúvida. E se realmente conseguirmos provar que a área nos pertence será muito bom economicamente para Mato Grosso”, ressalta o procurador-geral.
O Governo do Estado reivindica uma faixa territorial que pertence atualmente aos municípios de Jacareacanga, Novo Progresso, Altamira, São Félix do Xingu, Cumaru do Norte e Santana do Araguaia.

Uma ação ordinária tramita na Superior Tribunal Federal (STF), que em recente decisão monocrática deferiu o pedido de vista solicitado pelo Exército para formulação de perícia na área territorial.

A briga de terras teve início em 1922, quando foi elaborada a primeira Convenção Internacional de Cartas Geográficas. Na época, o Clube de Engenharia do Rio de Janeiro trocou o nome de Salto das Sete Quedas por Cachoeira das Sete Quedas e com isso alterou o ponto limite da fronteira para dentro de Mato Grosso.






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