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AL suspende sessão para mediar o diálogo entre grevistas e o governo
A sessão matutina da Assembleia, marcada para hoje (18), foi suspensa para que os parlamentares se reúnam com o governador Silval Barbosa (PMDB) e representantes do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep) na busca de uma solução para a greve dos professores. Isso ocorre por conta de um requerimento, apresentado ontem (17), pelo deputado José Riva (PSD).
Os profissionais da educação, que estão em greve há 37 dias, chegaram a ocupar a Assembleia ontem à noite. A intenção, que parece ter dado certo, era fazer com que os deputados mediassem a reunião da categoria com o governador. O último encontro entre o governador e o Sintep aconteceu dia 2 deste mês no Palácio Paiaguás, no qual houve manifestação dos servidores da educação. “O Parlamento reconhece a importância da luta dos profissionais da educação por melhores salários e condições de trabalho e entende as limitações do governo, mas é imperativo que o Executivo reabra as negociações para por fim à greve que prejudica milhares de alunos em todo o Estado”, justificou Riva.
Para o social-democrata, a judicalização da greve não vai resolver o problema. Riva ressalta que só o diálogo e a busca pelo entendimento podem superar o impasse e devolver a normalidade ao segmento. O deputado ainda entende que o governo pode fechar uma proposta para 2014 e a partir de 2015 um acordo referendado pela Assembleia através de emenda ao orçamento pode assegurar a inclusão progressiva das melhorias salariais reivindicadas pelos professores.
Greveabusiva
A greve dos servidores da educação do Estado foi declarada, dia 10 deste mês, abusiva pela Justiça. Na decisão do desembargador Marcos Machado, o Sintep tinha até dia 13 para determinar que os professores retornassem ao trabalho, com o contingente necessário para assegurar o ano letivo de 2013. Caso descumprisse a determinação a entidade pagaria multa diária no valor de R$ 23,7 mil.
Entre as pautas de reivindicações estão a política que vise dobrar o poder de compra dos educadores em até 7 anos; realização imediata de concurso público; chamamento dos classificados do último concurso; garantia da hora-atividade para interinos; melhoria na infraestrutura das escolas e aplicação dos 35% dos recursos na educação como prevê a Constituição Estadual. (Com assessoria).
Fonte:
RD News
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