Marquinhos, 29 anos, passou por uma semana atribulada após a pancadaria ocorrida com o uruguaio Loco Abreu, em partida válida pela Copa do Brasil. Neste domingo, a cada vez que pegava na bola era motivo de constantes vaias dos adversários.
Mas o meia respondeu em campo: deu duas assistências que valeram os gols avaianos. No primeiro tempo, quando o Figueirense era melhor em campo, cobrou uma falta na cabeça do atacante William. Na etapa final, mais uma vez em bola parade ele definiu a vitória: em cobrança de escanteio, deixou Estrada livre para selar a vitória do time azul.
Substituído pelo técnico Silas, Marquinhos chorou na entrada do túnel enquanto assistia aos minutos finais. Ele desabafou e dedicou a vitória ao filho, que teria sido hostilizado na escola após o último clássico, vencido pelo time alvinegro. "Ele não queria ir para a escola mais. Falei que este ano ele vai rir muito mais do que os torcedores do outro time", disse. "Foi uma vitória importante, diante do maior rival nosso, mas ainda temos que pensar na Chapecoense, que é um adversário encardido".
Pela primeira vez, o meia avaiano falou sobre a confusão com o atacante do Boitafogo Loco Abreu, ocorrida na última quarta-feira no Estádio da Ressacada. Marquinhos disse ter agido em legítima defesa e mostrou confiança em ser absolvido no TJD. "Estava indo ao vestiário quando fui atacado pelo Abreu. Não posso ser punido ou expulso por me defender", disse. "Entregamos o caso ao departamento jurídico e espero poder jogar na sequência da Copa do Brasil"
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