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Repórter News - reporternews.com.br
Internacional
Domingo - 24 de Abril de 2011 às 05:19

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A aviação da Otan atacou neste sábado várias "instalações, civis e militares", nas cidades de Trípoli, Sirte, Al-Joms, Al-Assa e Gharyen, causando um "certo número de vítimas", informou a agência oficial líbia Jana.

Segundo a agência, os ataques deixaram "certo número de vítimas, entre mortos e feridos". Tripoli foi sacudida na noite de sábado por fortes explosões, em meio ao ruído de aviões e das baterias antiaéreas.

Três fortes detonações ocorreram por volta das 22h40 local (17h40 Brasília) próximas ao centro da capital. Outras duas explosões sacudiram o centro de Trípoli às 19h45 local (14h45 Brasília), seguidas por detonações mais distantes sem poder determinar os objetivos do ataque.

Na noite de sexta-feira, os aviões da Otan atacaram por diversas vezes a capital líbia, visando especialmente o setor do quartel-residência de Muammar Kadafi, em Bab al-Aziziya, próximo ao centro da cidade. Os ataques ocorrem em meio a sangrentos combates entre as forças leais a Kadhafi e os rebeldes que defendem a cidade de Misrata, onde 26 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas neste sábado.

Uma coalizão internacional cumpre na Líbia desde 19 de março passado um mandato da ONU para acabar com a sangrenta repressão à revolta contra o regime de Kadafi, no poder há 42 anos. No dia 31 de março, a Otan assumiu o comando das operações.

Líbia: de protestos contra Kadafi a guerra civil e intervenção internacional
Motivados pela onda de protestos que levaram à queda os longevos presidentes da Tunísia e do Egito, os líbios começaram a sair às ruas das principais cidades do país em meados de fevereiro para contestar o líder Muammar Kadafi, no comando do país desde a revolução de 1969. Mais de um mês depois, no entanto, os protestos evoluíram para uma guerra civil que cindiu a Líbia em batalhas pelo controle de cidades estratégicas.

A violência dos confrontos entre as forças de Kadafi e a resistência rebelde, durante os quais multidões fugiram do país, gerou a reação da comunidade internacional. Após medidas mais simbólicas que efetivas, o Conselho de Segurança da ONU aprovou a instauração de uma zona de exclusão aérea no país. Menos de 48 horas depois, no dia 21 de março, começou a ofensiva da coalizão, com ataques de França, Reino Unido e Estados Unidos





Fonte: AFP

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