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Copa 2014
Sábado - 23 de Abril de 2011 às 15:44
Por: Isa Sousa

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Secretário Francisco Vuolo prevê obra com possibilidade de concessão à iniciativa privada
Secretário Francisco Vuolo prevê obra com possibilidade de concessão à iniciativa privada

As obras de ampliação do Aeroporto Internacional Marechal Rondon para a Copa do Mundo de 2014 ainda não saíram do papel, mas o Governo do Estado prevê para o pós-Mundial uma nova ampliação, com possibilidade de parcerias com a iniciativa privada. A informação é do secretário de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes, Francisco Vuolo.

Sem detalhar o assunto, Vuolo afirmou, em entrevista ao MidiaNews, que um termo de convênio já foi realizado e deve ser firmado ainda neste semestre com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroviária (Infraero). Ao Governo do Estado caberia, pelo menos neste primeiro momento, apenas o projeto, não a construção.

"Estamos trabalho o projeto de ampliação com uma segunda pista, focando também na ampliação de um terminal de cargas, para que Cuiabá seja um entreposto para a América do Sul e restante da América Latina", afirmou.

Outra ampliação seria também, segundo o secretário, na estrutura de embarque e desembarque de passageiros. Atualmente, o Marechal Rondon tem um crescimento anual no número de passageiros de 30%, o que excede os 23% da média nacional.

O crescimento, obviamente, reflete na falta de estrutura do aeroporto. De acordo com estudo divulgado este ano, coordenado pelo professor Elton Fernandes, do Programa de Engenharia de Produção da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o Marechal Rondon está inserido entre outros 12 no país que já em 2016 não suportarão a demanda.

Em 2010, por exemplo, o aeroporto registrou um movimento total de 2.138 milhões de pessoas, em 2009 o número de passageiros era de 1.671 milhão de passageiros.

Iniciativa privada

O secretário Francisco Vuolo não descartou também que a segunda obra de ampliação do Aeroporto Internacional Marechal Rondon seja realizada pela iniciativa privada. Caso os investimentos venham de recursos privados, analisou, há a possibilidade de privatização.

"Dependendo do nível do investimento que seja feito para essa nova construção, se existir um investidor que utilize totalmente capital próprio, é possível estudar que ele também tenha direito a uma concessão por um tempo", disse.

A respeito do tempo de concessão, Vuolo afirmou ser muito cedo para determinar prazos. O valor que a nova obra pode custar também não foi informado pelo secretário. Conforme ele, sem a definição completa do que será feito, é impossível prever quanto custará.






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