Equipes retomam buscas por operários soterrados em pedreira
A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros retomaram na manhã deste sábado as buscas pelos dois operários que foram soterrados na pedreira Santa Teresa, em Santos (litoral de São Paulo). O local fica próximo à rodovia Rio-Santos.
O acidente ocorreu em função de um deslizamento de grandes rochas na manhã de terça-feira (12). A busca pelos operários já dura três dias e conta com a participação de mais de 30 profissionais. Desde o dia do acidente, famílias se revezam por notícias na pedreira. Elas reclamam da demora do trabalho de resgate.
Na sexta-feira (13), uma equipe de geofísica do IPT auxiliou nas buscas dos operários com a realização de testes de magnetometria, na tentativa de localizar os equipamentos que foram soterrados, junto com eles.
Segundo técnicos do instituto, a hipótese mais plausível é a de que os operários soterrados estejam nas máquinas. De acordo com os técnicos, o procedimento permite reduzir a área das buscas e agilizar a ação de resgate. O magnetômetro utilizado conseguiu captar sinais nas áreas mais críticas da pedreira.
As buscas já envolveram uma grande equipe do Corpo de Bombeiros de Santos, da Defesa Civil e até cães farejadores.
ACIDENTE
As causas do acidente ainda não estão definidas. A Defesa Civil considera que pode ter havido infiltração de chuva nas rochas, que foram se desprendendo até ruir.
A empresa Max Brita Comercial disse que a documentação está em dia.
Segundo relatos de técnicos da empresa para a Defesa Civil de Santos, não houve sinais de que a rocha poderia se desprender, como fissuras ou estalos.
Outros dois funcionários que estavam na pedreira, Wilton Paulo da Silva Araújo e Cleiton Revertil dos Santos, com idade entre 35 e 40 anos, conseguiram fugir e não foram atingidos.
Todas as famílias estão sendo apoiadas com atendimento psicológico e social, diz a empresa Max Brita.
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