O presidente sírio, Bashar al Assad, pronunciará neste sábado um discurso por ocasião da primeira reunião do governo formado na quinta-feira, em pleno movimento de protestos contra o regime.
Uma fonte do governo informou que o discurso será transmitido pela tv na parte da tarde. Na véspera, milhares de sírios se manifestaram contra o regime, apesar da libertação de manifestantes detidos desde o início do movimento de protesto no dia 15 de março e após a formação de um novo governo, responsável por empreender reformas.
"Entre 2.500 e 3 mil pessoas se manifestaram na praça Al-Saraya, no centro de Deraa (sul), gritando slogans a favor da liberdade e hostis ao regime", afirmou à AFP um militante de direitos humanos que pediu o anonimato. Foi nesta cidade, situada 100 km ao sul de Damasco, que a revolta teve início.
"Mais vale a morte que a humilhação", gritavam os manifestantes. Estas novas manifestações, convocadas pelos manifestantes no Facebook, ocorreram um dia após a formação do novo governo.
Este gabinete, dirigido por Adel Safar, tem por objetivo implementar o programa de reformas que inclui o levantamento da lei de emergência, em vigor desde 1963, a liberalização da imprensa e a instauração do pluralismo político, medidas exigidas pelos manifestantes.
Os líderes dos principais ministérios, em especial da Defesa, Relações Exteriores e Petróleo, permanecem em seus cargos. A Human Rights Watch acusou, por sua vez, nesta quinta-feira, os serviços de segurança sírios de torturar muitos manifestantes detidos desde o início dos protestos.
Segundo a Anistia Internacional, pelo menos 200 pessoas morreram na repressão, a maioria delas pelas forças de segurança ou por policiais à paisana.
tem por objetivo implementar o programa de reformas que inclui o levantamento da lei de emergência, em vigor desde 1963, a liberalização da imprensa e a instauração do pluralismo político, medidas exigidas pelos manifestantes.
Os líderes dos principais ministérios, em especial da Defesa, Relações Exteriores e Petróleo, permanecem em seus cargos. A Human Rights Watch acusou, por sua vez, nesta quinta-feira, os serviços de segurança sírios de torturar muitos manifestantes detidos desde o início dos protestos.
Segundo a Anistia Internacional, pelo menos 200 pessoas morreram na repressão, a maioria delas pelas forças de segurança ou por policiais à paisana
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