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Cidades/Geral
Domingo - 29 de Dezembro de 2013 às 20:54
Por: Valérya Próspero

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A receita do governo do Estado está equilibrada para 2014. Os problemas reais tendem a começar em 2015, quando o próximo governador terá que encontrar alguma forma de sanar o déficit estrondoso na folha de pagamento. O aviso é do secretário de Fazenda Marcel de Cursi, que está a frente da pasta há aproximadamente 18 meses.


 
  Marcel conta que a taxa de crescimento da receita, hoje entre 8% e 10%, é menor que da folha de pagamento, em 15%. O que mais aumenta é o valor pago aos aposentados. “A folha de pagamento está equilibrada para 2014, mas estará comprometida para o próximo governo”, avisa.


 
  Segundo Cursi, este ano, só o déficit na receita (montante que não é arrecadado para a previdência) foi de R$ 300 milhões tirados da Fonte 100 - constituída pelos impostos e pelas verbas desvinculadas, que o governo pode usar “como quiser”. A previsão para 2014 é que o valor dobre e o governo tenha que pagar R$ 600 milhões.


 
  Para 2015, na gestão do sucessor de Silval Barbosa (PMDB), o número vai saltar para R$ 1 bilhão. E para agravar o problema, Cursi revela que a tendência é que o orçamento anual seja menor, já que não haverá mais os empréstimos bilionários para rechear o valor total. Para 2014, o orçamento está em 13,3 bilhões.


 
  Entre os motivos para o crescimento significativo da folha estão as nomeações dos concursados, além dos planos de carreira que também atingiu os novos profissionais. A previsão era de 10 mil novos servidores, mas foram chamados 13 mil. “O governo de 2015 terá que encontrar uma solução de como equacionar o déficit da previdência e como conter a trajetória de folha que cresce vertiginosamente todo ano”, aponta.




Fonte: RD News

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