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Nacional
Sexta - 15 de Abril de 2011 às 12:26

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Operários ainda estão soterrados em pedreira na Baixada Santista
Operários ainda estão soterrados em pedreira na Baixada Santista

Juscelino Mendonça de Souza, 45, é uma das vítimas que ficou soterrada em um desmoronamento em uma pedreira em Santos (SP), no início da manhã da terça-feira (12). O acidente aconteceu na Pedreira Santa Teresa, onde é feita extração de granito.

A pedreira fica na altura do km 246 da Rodovia Cônego Domênico Rangoni, na parte continental de Santos. Quatro pessoas trabalhavam dentro da mina. Um bloco de pedra desmoronou e, com isso, provocou um deslizamento de terra, fazendo com que toda a estrutura desabasse em poucos segundos.

Os familiares de Juscelino residem em Tangará da Serra. A irmã do operario, Madalena de Souza, conta que o irmão foi criado em Tangará, onde morou por vários anos. Há cerca de 15 anos ele morava no Guarujá (SP) e trabalhando há oito na empresa mineradora. "Temos esperança de que ele seja encontrado com vida, mesmo que as chances sejam pequenas", disse a irmã.

Madalena viajou para Santos para acompanhar o resgate. Juscelino trabalhava como motorista para a empresa que explora a pedreira, é casado e tem seis filhos, sendo um do último casamento.

O desmoronamento

Na manhã de quarta-feira (13), uma rocha desmoronou na pedreira. Técnicos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) foram chamados para fazer um estudo mais detalhado do terreno e dos riscos da operação. Eles alertaram as equipes de resgate sobre os riscos de novos deslizamentos.

Segundo a Defesa Civil, a causa mais provável para o deslizamento é a grande quantidade de chuva que atingiu a Baixada Santista nos últimos meses.

Equipes de resgate ainda tentam localizar dois operários que estão soterrados desde a manhã de terça-feira (12) em uma pedreira em Santos, no litoral de São Paulo. Toneladas de rocha se desprenderam da encosta e soterraram as vítimas - dois homens escaparam com vida. Três dias após o acidente, as vítimas ainda não foram encontradas.

Cães farejadores indicaram onde podem estar as vítimas. A área das buscas foi reduzida de 100 mil para 20 mil metros quadrados. Duas retroescavadeiras são usadas para abrir caminho. Mais quatro rochas foram detonadas e outros blocos de pedras serão destruídos nos próximos dias.






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