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Polícia Brasil
Sexta - 15 de Abril de 2011 às 07:15

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A Justiça concedeu nesta semana o benefício da liberdade assistida a Ezequiel Toledo Lima,19, que participou da morte do menino João Hélio, em 2007.

Ezequiel tinha 16 anos na ocasião, e cumpriu três anos de medida sócio-educativa nas unidades para menores infratores do Rio. Em 2010, passou para o regime de semiliberdade.

A liberdade assistida concedida significa que o jovem poderá cumprir a pena fora da prisão, sob a orientação de um assistente social e de uma autoridade designada pela Justiça. Assim, ele poderá manter os vínculos com a família e trabalhar.

De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio, após seis meses será realizada uma reavaliação para saber se ele está bem ou se o tratamento psicológico deve permanecer. O jovem pode voltar a ser internado, dependendo da avaliação.

ENTENDA O CASO

Em 7 de fevereiro de 2007, João Hélio, 6, estava com a mãe e a irmã quando seu carro foi parado por criminosos, em Oswaldo Cruz (zona norte). Ele não conseguiu sair, ficou preso pelo cinto de segurança e foi arrastado por aproximadamente 7 km.

Além do então adolescente, outros quatro rapazes foram acusados pelo crime. Eles foram condenados em janeiro de 2008 a penas que vão de 39 a 45 anos de prisão em regime fechado. Na ocasião, a juíza Marcela Assad Caram explicou que, mesmo com penas entre 39 e 45 anos, constitucionalmente os réus podem cumprir penas de até 30 anos.

Em março de 2007, Lima recebeu a medida mais grave permitida pela legislação: a internação em um instituto para jovens infratores.






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