Agecopa quer flexibilizar Eia/Rima para obra na Prainha
Uma das principais preocupações da Agecopa externadas aos membros da Subcomissão do Senado para a Copa de 2014 pelo presidente da Agecopa, Yênes Magalhães, foi quanto à flexibilização dos estudos e relatórios de impactos ambientais para a obra de reurbanização do córrego Prainha, que saiu da praça Tufik Afif, corta a cidade até o bairro do Porto e desagua no rio Cuiabá.
Para Magalhães, a flexibilização é essencial para que a "obra seja agilizada". "Hoje, o córrego é 1% de água e 99% de esgoto", pondera o presidente da Agecopa, ao observar que a reurbanização do Prainha é altamente benéfica em termos ambientais para a capital.
A obra consiste, basicamente, em retirar as placas de concreto que cobre o corrégo desde meados da década de 70 e colocar novas colunas reforçadas e coletoras de esgoto, que hoje é despejado in natura no Prainha e, por consequência, no Cuiabá e no Pantanal.
"As coletoras vão ser muito importantes para reverter o quadro em que se transformou o córrego, porque o esgoto vai ser transportado pelas coletoras para o tratamento antes de ser despejado no rio. Ou seja: vamos sanear o córrego", esclarece Yênes.
Presidente da Subcomissão da Copa de 2014, o senador Blairo Maggi "encampou" o pleito e prometeu fazer gestões para a flexibilização do Eia/Rima. "É um pedido aceitável e vamos ajudar no que for possível neste convencimento", garantiu Maggi, em entrevista ao Olhar Direto.
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