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Internacional
Quinta - 14 de Abril de 2011 às 06:51

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 Desde o dia 8 de abril na Ásia, o grupo da Missão Empresarial à China promovida pela Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt) participa de uma vasta programação que inclui visitas, reuniões e seminários focados, em sua maioria, nas oportunidades de negócios entre Brasil e os países asiáticos.

O primeiro destino da Missão foi Dubai, onde os empresários mato-grossenses visitaram o Palm Jumeirah, o maior condomínio de luxo do mundo. Segundo a coordenadora do Centro Internacional de Negócios da Fiemt (CIN-MT), Gabriela Fontes, que acompanha o grupo, foi uma oportunidade de todos visualizarem a pujança do segmento da construção civil no país. “Dubai já aumentou 320 km de sua costa com as construções. Não tem como não se impressionar com tamanha potência”.

Em Beijing, os empresários tiveram o primeiro contato com a cultura e tradições orientais, e na capital chinesa também participaram do ‘Seminário Brasil-China’, que contou com a presença da presidente Dilma Rousseff. Junto às autoridades do país asiático e brasileiras, os mato-grossenses fizeram parte do grupo composto pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que colocaram em discussão no evento a reciprocidade nas relações econômicas bilaterais.

Segundo o presidente da CNI, Robson Braga, diante das barreiras chinesas a produtos brasileiros industrializados, é preciso negociar a ampliação dos investimentos do país no Brasil, selecionados em setores determinados. “A China não é um país de economia aberta. Só importa o que quer, de quem quer”, enfatizou. “O Brasil é uma economia aberta, mas tem de ser aberta para aquilo que queremos”, completou. “Queremos reciprocidade, ou seja: se não podemos vender determinados produtos na China e a China quer vender no Brasil, qual a contrapartida que poderemos ter?”, indagou o presidente da CNI.

Nesta quinta-feira (14) o grupo vai para Guangzhou, onde ocorre a 109ª Canton Fair, maior feira multisetorial da Ásia e segunda maior do mundo. De lá saem para uma visita a Foshan, conhecida como a capital da cerâmica da China, que representa um importante centro comercial na região do Delta do Rio Pérola. Os empreendimentos na cidade são, em sua maioria, atuantes nos segmentos de cerâmica, aço, louças, têxteis, metais não-ferrosos, móveis, máquinas para madeira, flores e produtos de plástico e o objetivo é propiciar aos empresários o contato com fornecedores chineses para possíveis negócios. Após Guangzhou a Missão passa por Hong Kong.





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