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Três postos – dois em Cuiabá e um em Rondonópolis – estão impedidos de receber GNV porque acordos expiraram no dia 4
Ainda faltam contratos
De acordo com o engenheiro Francisco Jamal de Almeida, da GNC Brasil – que detém concessão para comercialização, compressão, transporte e distribuição de gás natural às revendas e à planta da Sadia, em Várzea Grande – a empresa ainda não foi procurada pela MT Gás para renovar o contrato e garantir o fornecimento às revendas – os postos Vip e Metropolitano, em Cuiabá – e o Cidade, em Rondonópolis. Ontem um funcionário da revenda de Rondonópolis confirmou que o estabelecimento continua sem o GNV. “A previsão que eles [MT Gás] deram era de que o fornecimento seria restabelecido esta semana”, disse a fonte.
Os demais postos de Mato Grosso possuem contrato de compra e venda direto com a GNC e estão recebendo o produto normalmente, à exceção da revenda Zero Km, que também está com a atividade interrompida há vários meses.
“Estamos esperando por uma decisão da MT Gás”, afirmou Francisco Jamal. Sem o contrato com a estatal, segundo ele, o transporte aos postos não pode ser retomado. “O problema é que deixam tudo acontecer primeiro para depois tomarem as providências, como ocorreu com a última paralisação no fornecimento de gás a Mato Grosso”, criticou. Ele informou que o fornecimento foi restabelecido no último domingo, com entregas de 3 mil metros cúbicos (m³) de GNV para cada posto. “Antes desta última paralisação, a entrega média chegava a 6,5 mil m³”, lembrou.
INSEGURANÇA – As declarações do presidente da MT Gás, Helny de Paula, de que os últimos despachos de gás natural garantem o suprimento por mais “seis ou sete meses”, não agradaram o setor. Proprietários de postos afirmam que “é péssimo para o mercado saber que só teremos o produto por mais um curto período”.
Segundo João Marcelo Borges, dono do posto Santa Elisa, a “boa informação seria de que o GNV não iria mais faltar”, em Mato Grosso. “A garantia do fornecimento por apenas seis meses ou um pouco mais gera insegurança no mercado. Aqueles que ainda tinham intenção de investir na aquisição de equipamentos para converter seu carro a gás, provavelmente vão adiar a decisão por mais algum tempo. Com isso, continuamos com um número reduzido de veículos a GNV. E o retorno do investimento fica cada fez mais distante”.
Para Jamal de Almeida, a instabilidade no fornecimento é preocupante para o segmento do gás. “Muitas pessoas podem não optar pela nova matriz justamente por falta desta garantia”.
Segundo ele, cada vez que ocorre uma paralisação no fornecimento, como aconteceu no começo deste mês, o mercado registra um decréscimo da ordem de 50% no consumo. “Para se ter uma idéia, empresas do Distrito Industrial de Cuiabá que estavam dispostas a investir no gás simplesmente cancelaram os contratos que já estavam praticamente aprovados. Apesar das vantagens, o gás natural está caindo no descrédito em Mato Grosso”, lamenta.
Os demais postos de Mato Grosso possuem contrato de compra e venda direto com a GNC e estão recebendo o produto normalmente, à exceção da revenda Zero Km, que também está com a atividade interrompida há vários meses.
“Estamos esperando por uma decisão da MT Gás”, afirmou Francisco Jamal. Sem o contrato com a estatal, segundo ele, o transporte aos postos não pode ser retomado. “O problema é que deixam tudo acontecer primeiro para depois tomarem as providências, como ocorreu com a última paralisação no fornecimento de gás a Mato Grosso”, criticou. Ele informou que o fornecimento foi restabelecido no último domingo, com entregas de 3 mil metros cúbicos (m³) de GNV para cada posto. “Antes desta última paralisação, a entrega média chegava a 6,5 mil m³”, lembrou.
INSEGURANÇA – As declarações do presidente da MT Gás, Helny de Paula, de que os últimos despachos de gás natural garantem o suprimento por mais “seis ou sete meses”, não agradaram o setor. Proprietários de postos afirmam que “é péssimo para o mercado saber que só teremos o produto por mais um curto período”.
Segundo João Marcelo Borges, dono do posto Santa Elisa, a “boa informação seria de que o GNV não iria mais faltar”, em Mato Grosso. “A garantia do fornecimento por apenas seis meses ou um pouco mais gera insegurança no mercado. Aqueles que ainda tinham intenção de investir na aquisição de equipamentos para converter seu carro a gás, provavelmente vão adiar a decisão por mais algum tempo. Com isso, continuamos com um número reduzido de veículos a GNV. E o retorno do investimento fica cada fez mais distante”.
Para Jamal de Almeida, a instabilidade no fornecimento é preocupante para o segmento do gás. “Muitas pessoas podem não optar pela nova matriz justamente por falta desta garantia”.
Segundo ele, cada vez que ocorre uma paralisação no fornecimento, como aconteceu no começo deste mês, o mercado registra um decréscimo da ordem de 50% no consumo. “Para se ter uma idéia, empresas do Distrito Industrial de Cuiabá que estavam dispostas a investir no gás simplesmente cancelaram os contratos que já estavam praticamente aprovados. Apesar das vantagens, o gás natural está caindo no descrédito em Mato Grosso”, lamenta.
Fonte:
Gazeta Digital
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/95562/visualizar/
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