Deputado Bezerra defende aeródromos para desafogar aeroportos
O deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT) defende a necessidade de o governo federal fomentar a utilização dos aeródromos privados no País.
O objetivo é buscar alternativas para desafogar os aeroportos localizados nos grandes centros urbanos.
Conforme o deputado, a grande maioria dos aeródromos - pistas homologadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), tem uma infraestrutura deficitária que não oferece as condições de conforto e de segurança adequadas para a operação das companhias aéreas.
O resultado, disse Bezerra, é que frequentemente a atividade nestes terminais tem que ser interrompida, o que causa sérios prejuízos a usuários e empresários do setor. Existem no interior do País mais de uma centena de pequenos aeródromos.
Estes terminais, administrados, na maioria das vezes, por governos estaduais, municipais ou por empresas terc eirizadas, desempenham papel estratégico no fluxo aéreo regional.
Segundo Bezerra, ao contrário do que seria de se esperar, no entanto, o que tem acontecido é a subutilização dos recursos do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos (Profaa), destinados exatamente à melhoria da infraestrutura aeroportuária e gerenciados atualmente pela Secretaria de Aviação Civil (SAC).
Dos 112,9 milhões de reais previstos no plano de investimento do programa em 2010, apenas 29,7 milhões foram utilizados. De acordo com a SAC, as principais razões para que os valores previstos não tenham sido aplicados em sua totalidade são a demora dos Estados em enviar planos de interesse e a dificuldade no atendimento aos pré-requisitos.
"A boa notícia é que a Anac, reconhecendo a necessidade urgente de ampliação da rede nacional de aeródromos, já anunciou que pretende reduzir a documentação exigida, intensificar a fiscalização das obras em andamento e aumentar a participação da iniciativa privada na gestão dessas áreas", ressalta Bezerra.
A preocupação do deputado é com a proximidade da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016 que, segundo ele, colocam o Brasil diante do maior desafio e da maior oportunidade de sua história.
"Como anfitrião destes dois importantes eventos esportivos o país estará à mostra em uma vitrine global, e não podemos permitir que falhas como a falta de uma infraestrutura adequada dos nossos aeroportos comprometa a imagem do Brasil", afirmo
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