"Hoje, às 5h da manhã o crime ficou esclarecido", afirmou Lukashenko durante uma reunião sobre a investigação do atentado terrorista, que deixou 12 mortos e quase 200 feridos, segundo as agências russas.
Lukashenko explicou que os detidos "confessaram não só o ato terrorista no metrô, mas também os atentados cometidos no Dia da Independência em 2008 e na cidade de Vitebsk".
"Os chequistas (agentes da KGB bielorrussa) e a Polícia precisaram de um dia para realizar uma operação brilhante, silenciosa e sem confusões para capturar os executores", disse.
"O importante é que sabemos quem são. Por enquanto, desconhecemos seu objetivo, mas isto será esclarecido em breve", acrescentou o governante.
Pouco antes, o promotor-adjunto, Andrei Shved, havia antecipado a prisão de dois suspeitos, um dos quais, "com alto grau de probabilidade" é o autor "material" do atentado.
No vídeo gravado pelas câmeras de segurança do metrô "se vê claramente o suspeito chegando à estação Kupalovskaya, se dirigindo à Oktiabraskaya, e depois, na plataforma da estação, deixando uma bolsa em um banco, saindo de lá manipulando algo no bolso, e em seguida ocorre a explosão", disse.
Shved afirmou que ambos os presos são cidadãos bielorrussos da mesma cidade, "se conhecem há muito tempo e não têm antecedentes criminais".
Segundo a investigação, a bomba que explodiu na estação Oktiabraskaya, de uma potência equivalente a pelo menos 3 quilos de TNT, continha estilhaços de aço, fragmentos de metal e pregos, buscando "causar o maior dano possível".
O atentado aconteceu quando faltavam poucos minutos para as 18h, na hora do rush, quando a estação Oktiabrskaya, que liga os edifícios oficiais e as sedes das principais empresas industriais da cidade com os bairros residenciais, estava lotada de passageiros.
As autoridades bielorrussas decretaram esta quarta-feira dia de luto nacional pelas vítimas do ataque terrorista.
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