Rodrigo e Eder são cotados
A escolha de um novo presidente se tornou prioridade para o governador Silval Barbosa, até como forma de abrandar a dura relação entre a Agecopa e os deputados estaduais que estão em rota de colisão por causa de uma série de opções das políticas de obras de mobilidade urbana, ao ponto dos deputados alterarem o sistema de administração da agência, que antes era colegiada, repassando a mesma para presidencialista compartilhada, ou seja, quem manda é o presidente, mas com os assuntos determinados de cada diretoria.
Os deputados aguardam o governador para sancionar a nova lei complementar e, mesmo negando, esperam que ele anuncie o nome do novo presidente, pois legalmente a Agecopa se encontra sem presidente, tendo o diretor de planejamento, por força de regimento interno, assumido interinamente a função.
Nos últimos dias, Silval Barbosa começou a procurar um nome que retire dos seus ombros o impacto negativo dos embates da Agecopa com a Assembleia Legislativa e mesmo tendo preferência por Rodrigo Figueiredo, por causa do trânsito político do mesmo em Mato Grosso e em Brasília, pode optar por Eder Moraes, uma solução mais doméstica, mas que teria que ser administrada perante os deputados estaduais.
Rodrigo Figueiredo chegaria ainda com aval do senador Blairo Maggi (PR), presidente da Subcomissão de Acompanhamento das Obras da Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016, local onde hoje o técnico trabalha na tentativa de solucionar os impasses que impedem as obras públicas de andarem dentro do cronograma estabelecido.
O Brasil foi escolhido como sede da Copa de 2014, em 2007, portanto, teria 80 meses para se preparar e realizar as obras e restando menos da metade deste prazo, em abril restarão 39 meses, as obras não se iniciaram, os cronogramas estão confusos e os problemas só se avolumam, ou seja, a cada dia surgem novos obstáculos, como obras complementares de aeroportos e mobilidade urbana, que também ficarão para ser implementadas pelos governos estaduais e municipais das 12 sedes do mundial de 2014.
Já Eder Moraes, em que pese declarar não ter interesse em assumir a função, nos bastidores trabalha pela indicação, desde que possa acumular a mesma com a chefia da Casa Civil. Com menos resistência agora entre os deputados, a opção pelo secretário poderá facilitar as coisas para o governo Silval Barbosa, que se vê num fogo cruzado pela disputa das políticas de obras de mobilidade urbana, obras que atenderão a toda sociedade.
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