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Brasil terá nova campanha do desarmamento
O Ministério da Justiça vai lançar uma nova campanha do desarmamento. O anúncio foi feito no início da noite desta segunda-feira (11/04) pelo ministro José Eduardo Cardozo após reunião com entidades da sociedade civil, em Brasília, para discutir o tema.
De acordo com o ministro, o objetivo é recolher o maior número de armas possível. “O propósito é superar as três campanhas anteriores, quando foram recolhidas mais de 1 milhão de armas. Quanto menos armas, menos violência nas ruas”, defendeu Cardozo. A expectativa é fazer o lançamento em 6 de maio.
Uma nova campanha do desarmamento já estava sendo organizada pelo governo federal. O episódio na escola Tasso da Silveira, no bairro de Realengo (RJ), quando 12 alunos foram assassinados na semana passada, acelerou o processo. “Diante do ocorrido no Rio de Janeiro, resolvemos antecipar a campanha”, afirmou Cardozo.
O ministro da Justiça enfatizou que, independentemente da campanha, o desarmamento é uma política constante do governo federal e faz parte de um projeto que engloba o combate ao crime organizado e ações nas áreas de fronteiras. Cardozo declarou que um Gabinete de Gestão Integrada (GGI), que articula o trabalho da PF, PRF e polícias locais, será instalado, em breve, em Foz do Iguaçu, na fronteira entre o Brasil e o Paraguai, para coibir a entrada ilegal de armas no país.
As ações da nova campanha serão geridas por um conselho. Serão convidados a integrá-lo, além de outros setores do governo como a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e o Ministério da Defesa, o Senado, a Câmara dos Deputados, as secretarias estaduais e municipais de segurança pública, os conselhos das Guardas Municipais, o Conselho Nacional do Ministério Público, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a Rede Desarma Brasil, a Conferência dos Bispos do Brasil (CNBB), o Conselho dos Comandantes Gerais da Polícia Militar, o Colégio dos Dirigentes das Polícias Civil, o Conselho Nacional de Segurança Pública, o Banco do Brasil e o Conselho Nacional das Igrejas Cristãs.
Está marcada para a próxima segunda-feira a primeira reunião do conselho, no Ministério da Justiça. Serão discutidos temas como o valor da indenização a ser paga para quem entregar armas, projetos de lei sobre o desarmamento que podem ser enviados para o Congresso Nacional e formas de mobilização da sociedade. Segundo o ministro da Justiça, a nova campanha do desarmamento deve ser estendida até o final do ano como parte de uma política permanente para desarmar o país.
Armas compradas legalmente
Antônio Rangel, diretor do Viva Rio, entidade parceira do MJ nas campanhas do desarmamento e participante da reunião desta segunda, informou que o Brasil possui 16 milhões de armas de fogo em circulação atualmente. Destas, 14,5 milhões estão nas mãos da sociedade civil. “A cada dia, 95 pessoas morrem por crimes com armas de fogo no Brasil. Na Grã-Bretanha, são 80 por ano. Dos crimes ocorridos no Brasil, 80% acontecem com armas compradas legalmente, ou seja, elas não são sinônimo de segurança. Pelo contrário, representam um grande perigo e precisam ser tiradas de circulação”, defendeu Rangel.
De acordo com o ministro, o objetivo é recolher o maior número de armas possível. “O propósito é superar as três campanhas anteriores, quando foram recolhidas mais de 1 milhão de armas. Quanto menos armas, menos violência nas ruas”, defendeu Cardozo. A expectativa é fazer o lançamento em 6 de maio.
Uma nova campanha do desarmamento já estava sendo organizada pelo governo federal. O episódio na escola Tasso da Silveira, no bairro de Realengo (RJ), quando 12 alunos foram assassinados na semana passada, acelerou o processo. “Diante do ocorrido no Rio de Janeiro, resolvemos antecipar a campanha”, afirmou Cardozo.
O ministro da Justiça enfatizou que, independentemente da campanha, o desarmamento é uma política constante do governo federal e faz parte de um projeto que engloba o combate ao crime organizado e ações nas áreas de fronteiras. Cardozo declarou que um Gabinete de Gestão Integrada (GGI), que articula o trabalho da PF, PRF e polícias locais, será instalado, em breve, em Foz do Iguaçu, na fronteira entre o Brasil e o Paraguai, para coibir a entrada ilegal de armas no país.
As ações da nova campanha serão geridas por um conselho. Serão convidados a integrá-lo, além de outros setores do governo como a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e o Ministério da Defesa, o Senado, a Câmara dos Deputados, as secretarias estaduais e municipais de segurança pública, os conselhos das Guardas Municipais, o Conselho Nacional do Ministério Público, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a Rede Desarma Brasil, a Conferência dos Bispos do Brasil (CNBB), o Conselho dos Comandantes Gerais da Polícia Militar, o Colégio dos Dirigentes das Polícias Civil, o Conselho Nacional de Segurança Pública, o Banco do Brasil e o Conselho Nacional das Igrejas Cristãs.
Está marcada para a próxima segunda-feira a primeira reunião do conselho, no Ministério da Justiça. Serão discutidos temas como o valor da indenização a ser paga para quem entregar armas, projetos de lei sobre o desarmamento que podem ser enviados para o Congresso Nacional e formas de mobilização da sociedade. Segundo o ministro da Justiça, a nova campanha do desarmamento deve ser estendida até o final do ano como parte de uma política permanente para desarmar o país.
Armas compradas legalmente
Antônio Rangel, diretor do Viva Rio, entidade parceira do MJ nas campanhas do desarmamento e participante da reunião desta segunda, informou que o Brasil possui 16 milhões de armas de fogo em circulação atualmente. Destas, 14,5 milhões estão nas mãos da sociedade civil. “A cada dia, 95 pessoas morrem por crimes com armas de fogo no Brasil. Na Grã-Bretanha, são 80 por ano. Dos crimes ocorridos no Brasil, 80% acontecem com armas compradas legalmente, ou seja, elas não são sinônimo de segurança. Pelo contrário, representam um grande perigo e precisam ser tiradas de circulação”, defendeu Rangel.
Fonte:
Gazeta Digital
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/95794/visualizar/
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